Somos
o segundo estado em dimensão territorial; estamos entre os maiores produtores
de gado; somos detentores de reservas minerais que geram cobiça do mundo
inteiro, e por aí vai. Mas, tem o outro lado da moeda.
Temos
a segunda capital mais violenta do país; três ou quatro cidades paraenses estão
entre as mais violentas do Brasil; a educação fundamental pública tem números catastróficos,
de dar vergonha a países subdesenvolvidos; a gasolina que consumimos está entre
as quatro mais caras do país; temos políticos de projeção nacional, que frequentam,
quase com a mesma intensidade as colunas políticas e policiais, e assim vai.
Este
é o estado de obras grandiosas, como o Hospital Regional do Tapajós, cuja
construção é acelerada a cada quatro anos, quando se aproxima a eleição.
Esse
é o meu Pará, cujas elites da capital não querem que seja dividido para não
perderem o almoxarifado onde se abastecem, tanto de matérias primas, quanto de
votos. E seus representantes estão voltando com força total.
Jota Parente
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