segunda-feira, novembro 20, 2017

Dia Nacional da Consciência Negra, uma data para lembrar da estupidez de quem julga seu semelhante pela cor

Resultado de imagem para fotos de ludmilaJota Parente - Hoje é o Dia Nacional da Consciência Negra. Deveria ser o Dia Mundial da Consciência Negra. E sabe o que isso significa? Significa que é preciso destacar um dia no calendário anual para que lembremos dessa excrescência que atende pelo nome de racismo.

É inconcebível que em pleno Século XXI ainda exista muita gente, no Brasil e no mundo, que continua julgando as pessoas pela cor de sua pele, pela religião, pela posição social e por outras coisas.

A cor da pele não define o caráter do indivíduo, ou sua índole; não determina se uma pessoa é boa ou má, por isso, é uma estupidez inominável discriminar seres humanos por serem negros.

Isso vai de encontro ao que pregou o grande defensor dos direitos dos negros, assassinado por causa de sua militância pacífica em favor dessa causa, o norte-americano Martin Luther King.

Uma das formas mais comuns e não menos cruel de ofender um negro continua sendo muito usada, que é famosa frase: preto de alma branca. Nada mais racista do que isso pode existir, a não ser a prática de violência, física ou verbal contra negros, por causa da cor da pele.

Paremos para refletir um pouco sobre isso.

Deixo a manifestação da cantora Ludmila para reflexão.
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Na data em que é celebrado o dia da Consciência Negra, a cantora Ludmilla relembrou, em um post nas redes sociais, o preconceito que sofreu de um apresentador de televisão no início do ano. A carioca lembrou o episódio em que foi chamada de "macaca" e deixou claro: "Nunca abaixe a cabeça para o preconceito. Se não gosta, senta e chora".

"Eu já fui chamada de “macaca” por um apresentador de televisão. Já sofri preconceito no trânsito e até no avião. Vocês acham que eu me intimido com essas coisas? Eu não! O exemplo de mulheres como Beyonce, Rihanna, Alcione, Elza Soares e Taís Araújo sempre me deram força para seguir em frente de cabeça erguida. Espero estar fazendo a mesma coisa pelos meus danados! 

Na data em que é celebrado o dia da Consciência Negra, a cantora Ludmilla relembrou, em um post nas redes sociais, o preconceito que sofreu de um apresentador de televisão no início do ano. A carioca lembrou o episódio em que foi chamada de "macaca" e deixou claro: "Nunca abaixe a cabeça para o preconceito. Se não gosta, senta e

No dia 9 de janeiro deste ano, o apresentador Marcão do Povo chamou Ludmilla de "macaca" ao vivo durante um programa de TV. Na edição do "Balanço geral Brasília", ele comentava o fato de a cantora ter se recusado a tirar fotos com fãs em um restaurante da Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio. "Não dá pra entender, era pobre, macaca", disse ele.


Após o episódio, Marcão foi demitido da emissora em que trabalhava. (Ludmila)

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