Quarenta
e duas escolas do município, incluindo os centros de ensino infantil, exerceram
o direito de eleger o diretor e vice de cada um desses estabelecimentos.
Participaram
da votação, alunos, professores e os representantes dos alunos junto às
escolas.
A
eleição direta para diretor está contemplada no plano de cargo, carreira e
remuneração dos professores e o sindicato da categoria vê nesse processo
um avanço democrático dentro do ambiente escolar.
Em
tese, a ideia é boa, pois, o diretor eleito pelo voto direto não fica exposto à
perseguição política; além disso, a comunidade envolvida no processo passa a
ter a co-responsabilidade com a gestão da escola.
A
questão é que esse processo está cada vez mais contaminado pelos mesmos
vícios de uma eleição comum da política partidária. Em algumas escolas a
disputa entre os candidatos extrapolou os limites do processo legal e nas redes
sociais surgiram denúncias de interferências de pessoas estranhas ao ambiente
escolar, mas como nenhum candidato que se sentiu prejudicado formalizou
denuncia junto à secretaria de educação, os eleitos serão empossados e passam a
ter a partir do ano letivo de 2018, que cumprir as principais metas
estabelecidas pela SEMED que é evitar a evasão e melhorar o índice de
aprendizagem do alunos e isso passa por uma boa gestão dos diretores eleitos.
Caso
essas metas não sejam alcançadas, o prefeito, amparado por decisão judicial,
pode, ao final do mandato dos diretores que irão assumir o cargo em janeiro,
usar a prerrogativa de voltar a nomear os diretores. Portanto, o resultado do
trabalho dos diretores que assumem o cargo a partir de janeiro de 2018 pode ser
determinante para o futuro do processo eleitoral nas escolas da rede municipal
de ensino.
Jornalista
Weliton Lima, comentário do Focalizando
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