terça-feira, novembro 28, 2017

A responsabilidade dos novos diretores eleitos

Quarenta e duas escolas do município, incluindo os centros de ensino infantil, exerceram o direito de eleger o diretor e vice de cada um desses estabelecimentos.

Participaram da votação, alunos, professores e os representantes dos alunos junto às escolas.

A eleição direta para diretor está contemplada no plano de cargo, carreira e remuneração dos professores e o sindicato da categoria vê nesse processo um avanço democrático dentro do ambiente escolar.

Em tese, a ideia é boa, pois, o diretor eleito pelo voto direto não fica exposto à perseguição política; além disso, a comunidade envolvida no processo passa a ter a co-responsabilidade com a gestão da escola.

A questão é que esse processo está cada vez mais contaminado pelos mesmos vícios de uma eleição comum da política partidária. Em algumas escolas a disputa entre os candidatos extrapolou os limites do processo legal e nas redes sociais surgiram denúncias de interferências de pessoas estranhas ao ambiente escolar, mas como nenhum candidato que se sentiu prejudicado formalizou denuncia junto à secretaria de educação, os eleitos serão empossados e passam a ter a partir do ano letivo de 2018, que cumprir as principais metas estabelecidas pela SEMED que é evitar a evasão e melhorar o índice de aprendizagem do alunos e isso passa por uma boa gestão dos diretores eleitos.

Caso essas metas não sejam alcançadas, o prefeito, amparado por decisão judicial, pode, ao final do mandato dos diretores que irão assumir o cargo em janeiro, usar a prerrogativa de voltar a nomear os diretores. Portanto, o resultado do trabalho dos diretores que assumem o cargo a partir de janeiro de 2018 pode ser determinante para o futuro do processo eleitoral nas escolas da rede municipal de ensino.


Jornalista Weliton Lima, comentário do Focalizando

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