quinta-feira, outubro 05, 2017

O curso de Engenharia Civil da UFOPA e a necessidade de parcerias

O curso de Engenharia Civil autorizado pelo Ministério da Educação para ser oferecido pela Universidade Federal do Oeste do Pará, aqui em Itaituba, foi muito bem acolhido pela comunidade estudantil, pois vai abrir a possibilidade da formação de mão de obra numa área que está em franco desenvolvimento na região, mas, passada a empolgação inicial, a UFOPA precisa dar a garantia aos interessados em fazer esse curso, que a instituição oferecerá  todas as condições necessárias para o seu funcionamento.

É bom lembrar que a federal do Oeste do Pará já vai completar dez anos de sua criação e ainda não tem uma estrutura física própria para receber os seus alunos, e continua perambulando em prédios emprestados, mesmo tendo uma área para a construção do seu campus.

No caso do curso de Engenharia Civil, a preocupação é com a montagem do laboratório para os ensaios e testes práticos que o curso exige.

Em Juriti onde a UFOPA vai ofertar os cursos de Engenharia de Minas e Agronomia, a Alcoa está doando um milhão de reais para comprar equipamentos para a montagem dos laboratórios dos dois cursos. Como o governo federal não assume a sua responsabilidade com o ensino superior nessa região, o executivo municipal, assim como foi costurado em Juriti, poderia buscar junto às empresas que estão se instalando aqui em Itaituba, um acordo de cooperação financeira para a compra dos equipamentos educacionais que a UFOPA vai precisar.

Se assim fizessem, essas empresas que estão se estabelecendo e que vão permanecer aqui por muitos e muitos anos, estariam dando uma enorme contribuição social para o município, ajudando a formar mão de obra qualificada para ser absorvida futuramente em projetos de interesse das próprias empresas, e com essa perspectiva, não custa o gestor municipal, juntamente com a reitoria da UFOPA, procurar a direção dessas empresas e propor essa parceria, que seria muito mais frutuosa para o município, pois até agora a prefeitura só tem recebido migalhas dessas empresas como compensações sociais pelos danos que tem causado à população. 

Weliton Lima – Comentário veiculado no Focalizando, hoje.

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