Wescley deu sua versão do caso da cessão de escola para faculdade particular de fora

“Eu quero agradecer oportunidade de poder esclarecer a sociedade daquilo que foi criado em redes sociais sobre nosso projeto de lei, que não é inédito de nosso município, pois em 2001, o prefeito na época, Wirland Freire, aprovou o projeto de lei 029/2001, que virou a Lei 1.705/2001, que cedeu a escola Maria da Consolação para algo parecido com que a gente está propondo.

Naquela oportunidade, a faculdade beneficiada ficou por uma ano e meio e depois mudou-se para o Anchieta porque precisava de um espaço mais amplo. Então, nosso projeto de lei 87/2017 não é novidade, e tem um propósito de justamente buscar novos cursos, novas disciplinas em nosso município; não é só trazer uma faculdade para concorrer com as que aqui já estão, com os mesmos cursos; são áreas novas. Nosso objetivo é esse, buscar novas disciplinas para atender os nossos finalistas de Ensino Médio.

Muito foi falado, também, que este vereador queria fazer uma parceria com uma empresa privada, gratuita. Eu quero dizer para toda a população, que eu estou aqui com um parecer jurídico da prefeitura, que diz que é legal, sim, a prefeitura fazer esse tipo de parceria, a cedência de escolas, desde que estejam ociosas, e como vai funcionar no período noturno, tem sim, escolas públicas municipais ociosas.

Qual é a condição a condição pré-estabelecida aqui no artigo quarto do projeto de lei? Que cabe ao poder executivo, juntamente com a empresa que vai fazer a utilização de bem público, determinar o contrato com as devidas contrapartidas que serão feitas mediante a negociação.

Além de ISS que uma nova empresa pode gerar para o nosso município, além de mais mão de obra além e da oportunidade para aqueles que buscam novas disciplinas, eu acredito que o município ganha.

Eu me arrisco a dizer, que quem conhece o prefeito Valmir Climaco, e a forma dinâmica e operante como ele vem atuando, ele jamais cederia qualquer bem público de graça ou sem nenhum retorno para o nosso município. Isso, sem falar das bolsas que a faculdade já direciona diretamente à prefeitura por conta dessa cedência, além de vários e vários outros benefícios.

Trataram de forma muito complicada a matéria do nosso projeto, e eu entendo a razão daqueles que se colocam contra, mas quero dizer para a sociedade itaitubense, que eu não tenho objetivo de prejudicar ninguém. Quanto custa para uma família mandar um filho estudar fora, porque ele quer fazer um curso que não é ofertado aqui? Quem um estudando em Santarém ou em outra cidade, sabe bem do que estou falando.

            Ligação com Zequinha Marinho – Não existe nenhuma ligação com o vice-governador, que a única coisa que fez foi ligar para o prefeito para dizer que se trata de uma faculdade idônea. Foi uma infelicidade de quem falou isso na reunião. Zequinha Marinho apenas indicou o município para que a empresa pudesse vir aqui procurar o gestor, o que foi feito, e isso foi feito.

            A reunião – A reunião que o prefeito pediu em sua fala na discussão do assunto, dia 22, aconteceu e, diga-se de passagem, foi muito produtiva. Eu acredito que a FAMAP virá para Itaituba, até porque o prefeito ouviu o que ele queria ouvir em relação a investimentos, em relação à valorização do nosso município, e cabe a ele, depois disso, indicar a escola e nós vamos resolver esse problema; nosso projeto é decente, não é imoral, não quer prejudicar ninguém do município e a concorrência é salutar, a concorrência qualifica o mercado.