domingo, agosto 20, 2017

Excelência de unidades gerenciadas pela Pró-Saúde no Pará é premiada em Recife (PE)

Três unidades gerenciadas pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, no Pará, foram reconhecidas com o prêmio “Líderes da Saúde – Norte e Nordeste 2017”, em Recife (PE), nesta quinta-feira, 17/7, em evento realizado no Centro de Convenções de Pernambuco.

O Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), em Santarém, e o Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), em Belém, ganharam reconhecimento na categoria Sustentabilidade. Já o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (HOIOL), também localizado em Belém, foi premiado na categoria Saúde Pública.

'A Pró-Saúde administra nove hospitais no Pará. A premiação às três unidades é um grande reconhecimento aos colaboradores dos hospitais e à metodologia de trabalho da instituição, que é baseada no atendimento humanizado e na qualidade e excelência de gestão. Sermos premiados no ano em que celebramos os 50 anos da Pró-Saúde é ainda mais especial'', ressaltou Jocelmo Pablo Mews, diretor de Operações da Pró-Saúde.

Na cerimônia de premiação, organizada pelo Grupo Mídia, foram reconhecidas as entidades e empresas de saúde, do Norte e Nordeste, que se destacaram durante o ano. Também foram premiadas personalidades da saúde e cases de sucesso das regiões.

O Hospital Regional do Baixo Amazonas foi a primeira unidade pública de saúde do Brasil a obter o selo “Materiality Disclosures”, emitido pela Global Reporting Initiative (GRI) em 2017. A unidade é certificada como “Amigo do Meio Ambiente” pela Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo. Além disso, ganhou o prêmio “Hospitais Saudáveis” em 2016 e o prêmio de 2º melhor projeto de gestão hospitalar do Brasil, pela Federação Brasileira de Administradores Hospitalares.

O HRBA também faz parte da lista dos dez hospitais públicos de excelência no Brasil, conforme publicação da revista “Exame”. A unidade reaproveitou quase 30 toneladas de lixo de janeiro a julho deste ano. Ao todo, foram 12 toneladas de papelão, seis toneladas de plástico e quase 800 quilos de papéis, isopores e tampas de medicamentos. Onze toneladas de resíduos orgânicos deixaram de ser destinadas a aterros sanitários.

Entre os projetos de destaque na área de sustentabilidade estão o projeto “Compostagem e Horta Orgânica”, que reaproveita mais de tonelada por mês de lixo orgânico. O resíduo é transformado em composto para a produção de alimentos na própria área da unidade.

Outra iniciativa realizada pela unidade é o projeto “Caracol, giro ambiental hospitalar”, que consiste no reaproveitamento de materiais usados no hospital, como tampas de medicamentos e papeis, para confeccionar diversos objetos e jogos educativos, como quebra-cabeças, cartões e agendas. “Este reconhecimento traz a responsabilidade de intensificar nosso trabalho na busca da melhoria dos serviços prestados por nossa instituição, bem como na formação de novos profissionais e, também, disseminadores de boas práticas assistenciais”, disse o diretor-geral do HRBA, Hebert Moreschi.

Hospital Galileu
O reconhecimento ao Hospital Público Estadual Galileu veio para projetos como a 'Blitz dos resíduos', que visa diminuir o índice de resíduos não recicláveis gerados pela unidade e aumentar a utilização daqueles que são recicláveis.

No ano de 2016, o hospital gerou mais de 14 mil quilos de material reciclável, enquanto em 2015, havia gerado em média 9,500 quilos de resíduos recicláveis. O material coletado é destinado à Associação de Recicladores das Águas Lindas (ARAL).

A unidade também investiu na substituição de lâmpadas fluorescentes por LED para diminuir a emissão de gases do efeito estufa. Foram implantados também termostatos e temporizadores, que têm menor desperdício de energia elétrica. O hospital possui, também, um projeto para o uso de energia solar que está em andamento.

Ao lado do HRBA é pioneiro na elaboração de relatórios de sustentabilidade da GRI, o que lhe rendeu o selo “Material Disclosures”, dirigido a entidades que focam suas ações em práticas que minimizem impactos ambientais, econômicos e sociais.

Inaugurado em 2014, o Hospital Galileu conquistou o selo ONA 1 – Acreditado, concedido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), reconhecendo que a unidade atende a todos os quesitos de segurança do paciente.

O diretor-geral da Pró-Saúde no Hospital Público Estadual Galileu, Saulo Mengarda, explica o diferencial da unidade para alcançar resultados expressivos em apenas três anos de existência. “Estamos felizes com a conquista deste prêmio, que demonstra o quanto tem sido benéfica para a sociedade a parceria, por meio de contrato de gestão, entre a Pró-Saúde e o Governo do Pará. O nosso trabalho é focado na qualidade e no cuidado centrado no paciente, sempre de forma transparente e responsável.  Sendo esse, um diferencial da Pró-Saúde”, afirmou.

Paulo Czrnhak, diretor Operacional da Pró-Saúde no Pará, e coordenador do programa de Sustentabilidade da entidade no Estado explica que neste ano de 2017, as ações de Sustentabilidade estão em processo de ampliação. Agora, todos os seis hospitais públicos geridos pela instituição passam a desenvolver o programa 'Vida Sustentável', de forma a terem sua estratégia em sustentabilidade, tendo como base os pilares econômico, social e ambiental. 'Acreditamos que ao fomentarmos uma cultura de sustentabilidade estamos contribuindo para uma vida mais saudável. O agir sustentável promove a redução de doenças gerando uma melhor qualidade de vida. Em instituições, ela fomenta ações responsáveis e transparentes', comentou.

Hospital Oncológico Infantil
O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo foi premiado na categoria Saúde Pública pelo atendimento humanizado, seguro e de qualidade prestado a crianças e jovens que procuram tratamento contra o câncer na região Norte do País.

Com 9.503 metros quadrados de área construída, em prédio de sete andares instalado no bairro de São Brás, o hospital possui 89 leitos de internação, sendo dez deles destinados à Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além de Centro Cirúrgico equipado para procedimentos de baixa, média e alta complexidades.

O hospital soma hoje 620 colaboradores, incluindo 103 médicos e 18 prestadores de serviços. O índice geral de satisfação dos pacientes e acompanhantes que passam pelo hospital, mensurado pelo Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) do próprio Oncológico, é de 97%.

“Chegamos a isso com muito planejamento. Não é por acaso. Trabalhamos sabendo onde queríamos chegar. Inclusive, hoje, 18 de agosto, dia seguinte à premiação, o Oncológico completa dois anos de contrato de gestão da Pró-Saúde com a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Governo do Pará. E qual é a nossa visão? É ser serviço de excelência em tratamento oncológico infantojuvenil no Norte e Nordeste até 2018. Então sempre procuramos ser um hospital tecnicamente muito bom e de atendimento humanizado, e trabalhamos arduamente com as equipes para construir essa evolução, nos associando às melhores pessoas e melhores serviços, para trazer essa excelência técnica e o que há de mais novo para cá”, avaliou Alba Muniz, diretora-geral do Hospital Oncológico Infantil.

A diretora ressalta que metas de excelência técnica, de gestão e voltadas à humanização estão, desde o início, contempladas pelo planejamento estratégico do hospital, que inclui mais de mil ações. “Sendo assim, podemos dizer que essa liderança técnica e em gestão na área de oncopediatria alcançada na região foi planejada para acontecer até 2018. Agora, mesmo após esse reconhecimento, temos muito mais a realizar até lá, em outros aspectos relacionados a essa área de atuação. Há muito ainda a se alcançar. Essa premiação foi só o primeiro passo”, completou.

Joab Ferreira 
Ascom/HRBA

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