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Foto: Edmar Barros / Futura Press |
"O
que nós queremos verdadeiramente é a inclusão do governo federal e do governo
do Amazonas nas ações que têm como objetivo dar uma solução a curto prazo para
o drama dos venezuelanos indígenas warao que estão em Manaus desde o início de
dezembro do ano passado", afirmou o secretário municipal da Mulher,
Assistência Social e Direitos Humanos, Elias Emanuel.
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Foto: Edmar Barros / Futura Press |
De acordo com Emanuel, mais de 350 indígenas da etnia warao estão na cidade. O
decreto de situação de emergência foi publicado na última quinta-feira e
determina que a secretaria priorize ações emergenciais humanitárias e solicita
que todos os órgãos e entidades municipais fiquem em alerta para atender às
ações e atividades requeridas ou solicitadas pela pasta.
Os venezuelanos estão vivendo em condições
precárias. A maioria está acampada na região da rodoviária. Os waraos
sobrevivem na cidade da venda de artesanato e de doações.
Segundo Emanuel, uma das maiores preocupações é
com a disseminação de doenças. A prefeitura já identificou casos de catapora e
tuberculose entre os waraos e está oferecendo atendimento médico e vacinação.
De
acordo com o jornal Folha de São Paulo, após atravessar a fronteira com o
Brasil, os waraos teriam passado um tempo em Boa Vista, mas com dificuldade de
conseguir alimentos resolveram seguir para Manaus.
Com a grave crise política e econômica na
Venezuela, milhares de venezuelanos tem deixado o país. No Brasil, a principal
porta de entrada é município de Pacaraima, em Roraima, que faz fronteira com a
cidade de Santa Elena do Uiarén.
Apesar de não ser o principal destino dos
venezuelanos, o Ministério da Justiça anunciou que de janeiro até a primeira
semana de maio deste ano 8.231 venezuelanos pediram refúgio no país. O número
ultrapassa o dobro de pedidos registrados em 2016, que ficou em 3.375.
Fonte: www.terra.com.br
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