
Nem esse boato foi
suficiente para mobilizar toda a categoria para a greve, e o governo já prepara
uma ação judicial pedindo a ilegalidade do movimento, e se esse pedido for
atendido pela justiça, a Secretaria municipal de Educação, não descarta também
a possibilidade de contratar professores temporários para substituir os
grevistas.
Um detalhe que chama a
atenção é que, embora haja o reconhecimento de que o salário do professor está
defasado, que as condições de trabalho em muitas escolas estão longe de ser o
que preconiza o Ministério da Educação, ainda assim, essa manifestação não
conta com o apoio popular.
Os pais de alunos já não
aguentam ouvir falar de greve, e muitos pensam logo no final do ano, com a
possibilidade de o calendário escolar ser ampliado com a reposição de aulas, o
que compromete o planejamento das famílias para o período de férias.
Outro ponto que precisa ser
considerado nesse momento de impasse entre professores e o governo municipal é
a evasão escolar. Ao longo dos últimos anos, a escola vem perdendo alunos;
somente no ano passado, por exemplo, quase três mil estudantes abandonaram a
escola, de acordo com dados da Secretaria de Educação do município, e menos
alunos em sala de aula significa também menos recursos para a educação. .
Jornalista Weliton Lima. Comentário do
Focalizando, quinta (18/05)
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