A greve dos professores
decretada na segunda-feira (15), não teve a adesão que a coordenação do SINTEPP
esperava e o barulho desse movimento só aumentou um pouco mais, depois que um
boato do corte da hora atividade dos professores foi espalhado nas redes
sociais.
Nem esse boato foi
suficiente para mobilizar toda a categoria para a greve, e o governo já prepara
uma ação judicial pedindo a ilegalidade do movimento, e se esse pedido for
atendido pela justiça, a Secretaria municipal de Educação, não descarta também
a possibilidade de contratar professores temporários para substituir os
grevistas.
Um detalhe que chama a
atenção é que, embora haja o reconhecimento de que o salário do professor está
defasado, que as condições de trabalho em muitas escolas estão longe de ser o
que preconiza o Ministério da Educação, ainda assim, essa manifestação não
conta com o apoio popular.
Os pais de alunos já não
aguentam ouvir falar de greve, e muitos pensam logo no final do ano, com a
possibilidade de o calendário escolar ser ampliado com a reposição de aulas, o
que compromete o planejamento das famílias para o período de férias.
Outro ponto que precisa ser
considerado nesse momento de impasse entre professores e o governo municipal é
a evasão escolar. Ao longo dos últimos anos, a escola vem perdendo alunos;
somente no ano passado, por exemplo, quase três mil estudantes abandonaram a
escola, de acordo com dados da Secretaria de Educação do município, e menos
alunos em sala de aula significa também menos recursos para a educação. .
Jornalista Weliton Lima. Comentário do
Focalizando, quinta (18/05)
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