Nos últimos dez anos, cerca de 200 agentes públicos americanos receberam aproximadamente U$ 15 milhões de propina para facilitar a entrada de imigrantes ilegais e drogas.
Matéria produzida pelo jornal The New York Times levantou a questão.
Em vez de protegerem os cidadãos americanos, que pagam seus salários, esses agentes receberam propinas para fazer o contrário.
Eles tem vendido Green Cards e outros documentos para milhares de imigrantes ilegais entrarem nos Estados Unidos.
Em sua campanha agressiva contra imigrantes ilegais, o presidente eleito Donald Trumps falou até em construção de um muro entre os Estados Unidos e o México, para tentar coibir a entrada deles.
Esse é um dos grande desafios pelos quais Trumps será cobrado por quem votou nele.
Na medida em que o governo americano tem tentado dificultar, tanto a entrada desses imigrantes, quanto de drogas, com a construção de cercas e o uso de drones, os traficantes tem aumentado a oferta da propina para agentes que aceitam serem corrompidos.
Em fevereiro deste ano, o oficial de proteção de fronteira, Johnny Acosta (foto), foi preso e sentenciado a oito anos de cadeia quando tentava fugir para o México, depois de receber U$ 70 mil de propina para facilitar a entrada de uma tonelada de maconha no território americano.
Lá, como cá, existe corrupção. A grande diferença está na intensidade da prática e no rigor com que é punida, sempre.
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