sexta-feira, outubro 30, 2015

Como fica Ivan nessa embolada política?

Ivan D’almeida, na companhia da vereadora Maria Pretinha, de posse de muitas dessas informações, se mandou para Belém para conversar com seu padrinho, o senador Flexa Ribeiro, que está de olho numa candidatura para governador em 2018.

Foi Flexa quem levou Ivan para o PSDB, mas, a maior autoridade do partido no Pará é Simão Jatene, e Flexa não vai querer trombar frente com aquele que poderá seu maior cabo eleitoral, caso seja ele mesmo o indicado.

Mesmo diante dessa possibilidade, Ivan foi querem saber como vai ficar sua situação. Junto com Maria tirou algumas fotos com lideranças do PSDB da capital, as quais circular pelas redes sociais.

O mais provável é que Ivan espere um pouco para ver como vai ficar, e é certo que com a experiência adquirida nos bastidores da política, Dirceu Frederico, cunhado e mentor político de Ivan comece a articular mudanças de rumo no plano político inicialmente concebido.

Certamente, Dirceu vai aconselhar Ivan a não esperar para o último minuto, caso entenda que haverá necessidade de trocar de partido.

Já a vereador Maria Pretinha, com toda sua experiência, sabe que embora goze da amizade e da admiração do governador, não terá como evitar que a prefeita Eliene Nunes se filie ao partido, se essa for a vontade de Jatene, que em última instância poderá bater o martelo e dizer que a candidata do PSDB será Eliene, e ponto final.

Por tudo que foi dito, o que não vai faltar é assunto para as rodadas políticas do final de semana, final de mês e final do ano, porque isso não vai ser desenrolado do dia para a noite.

Pode ser que pouco, quase nada, muito, ou quase tudo do que foi dito se concretize, porque a política é uma atividade dinâmica, na qual raramente a lógica prevalece. Ela é volátil, porque volúvel é o caráter de muitos que a comandam. 

Tudo, em favor do povo; tudo, porque os nossos políticos estão extremamente preocupados em fazer o melhor pelo nosso município. Ou não é?

Claro que não é! Aqui é cada um puxando a brasa para sua sardinha e dizendo, Mateus, primeiro os meus.


Pelo menos serve para animar o desgastado e desacreditado mundo dos políticos, nos quais ninguém mais acredita, aqui, em Belém, em Brasília, ou talvez seja mais correto dizer, no Brasil inteiro, porque infelizmente, palavra de político, hoje em dia, tem o mesmo valor de uma nota de três reais.

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