Ivan
D’almeida, na companhia da vereadora Maria Pretinha, de posse de muitas dessas
informações, se mandou para Belém para conversar com seu padrinho, o senador
Flexa Ribeiro, que está de olho numa candidatura para governador em 2018.
Foi
Flexa quem levou Ivan para o PSDB, mas, a maior autoridade do partido no Pará é
Simão Jatene, e Flexa não vai querer trombar frente com aquele que poderá seu
maior cabo eleitoral, caso seja ele mesmo o indicado.
Mesmo
diante dessa possibilidade, Ivan foi querem saber como vai ficar sua situação.
Junto com Maria tirou algumas fotos com lideranças do PSDB da capital, as quais
circular pelas redes sociais.
O
mais provável é que Ivan espere um pouco para ver como vai ficar, e é certo que
com a experiência adquirida nos bastidores da política, Dirceu Frederico,
cunhado e mentor político de Ivan comece a articular mudanças de rumo no plano
político inicialmente concebido.
Certamente,
Dirceu vai aconselhar Ivan a não esperar para o último minuto, caso entenda que
haverá necessidade de trocar de partido.
Já
a vereador Maria Pretinha, com toda sua experiência, sabe que embora goze da
amizade e da admiração do governador, não terá como evitar que a prefeita
Eliene Nunes se filie ao partido, se essa for a vontade de Jatene, que em última
instância poderá bater o martelo e dizer que a candidata do PSDB será Eliene, e
ponto final.
Por
tudo que foi dito, o que não vai faltar é assunto para as rodadas políticas do final
de semana, final de mês e final do ano, porque isso não vai ser desenrolado do
dia para a noite.
Pode
ser que pouco, quase nada, muito, ou quase tudo do que foi dito se concretize,
porque a política é uma atividade dinâmica, na qual raramente a lógica prevalece.
Ela é volátil, porque volúvel é o caráter de muitos que a comandam.
Tudo,
em favor do povo; tudo, porque os nossos políticos estão extremamente
preocupados em fazer o melhor pelo nosso município. Ou não é?
Claro
que não é! Aqui é cada um puxando a brasa para sua sardinha e dizendo, Mateus,
primeiro os meus.
Pelo
menos serve para animar o desgastado e desacreditado mundo dos políticos, nos
quais ninguém mais acredita, aqui, em Belém, em Brasília, ou talvez seja mais
correto dizer, no Brasil inteiro, porque infelizmente, palavra de político,
hoje em dia, tem o mesmo valor de uma nota de três reais.
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