A interdição terminou à meia de ontem (10) o movimento de protesto dos
moradores do Distrito de Campo que interditou a BR-163.
Depois de uma negociação com agentes da PRF e o engenheiro Cléo Marcelo diretor do escritório local do DNIT,
ficou decidido que em no máximo, em uma semana a construtora Sanches Tripoloni que é a
empreiteira responsável pela pavimentação desse trecho da rodovia
Transamazônica que vai de Campo Verde até Rurópolis vai iniciar o serviço.
O prazo para a conclusão é de quarenta e cinco dias. O problema é que o
governo federal está atrasando o pagamento de todas as empreiteiras. A
construtora Sanches Tripoloni, de acordo com o deputado federal Zé Geraldo,
tinha um crédito de R$ 60 milhões, mas só recebeu R$ 20 milhões. Em função
desse contingenciamento de recursos, o serviço no distrito de Campo Verde pode
demorar mais do que o tempo previsto inicialmente para ser concluído.
Por outro lado, segundo o vereador João Paulo Meister, que também esteve
participado das negociações representando a Câmara de Vereadores de Itaituba, a
empreiteira vê nesse pedido do governo para adiantar esse trecho do serviço,
uma possibilidade de usar toda essa mobilização política que foi feita para
resolver esse problema e tentar essa mesma força política para apressar o
pagamento em atraso. É aguardar pra vê se o acordo vai ser cumprido.
Em virtude do atraso no pagamento por parte do governo federal, a
Sanches Tripoloni boi obrigada a demitir funcionários. Até agora foram
demitidos cerca de 120 trabalhadores, o que é motivo de preocupação quanto à
agilidade do serviço de pavimentação na frente do distrito de Campo Verde, pois
com menos gente, a tendência é de que os trabalhos andem mais devagar.
Com informações do jornalista Weliton Lima, especialmente para o blog
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