terça-feira, abril 28, 2015

Apesar do susto de quem queria a CPI, requerimento passou

Pouca gente acreditava que o requerimento da CPI contra a administração da prefeita Eliene Nunes prosperasse, ou que se quer fosse aprovada pela maioria. Mas, foi.

O público lotou a Câmara, hoje
Foto: Jota Parente
Por sete votos a favor e seis contra, o pedido foi aprovado na sessão da manhã de hoje, depois de terem discursado apenas os vereadores Peninha, João Paulo, Dadinho e Célia Martins.

Enquanto o primeiro atacou a administração de Eliene, os dois últimos defenderam atacando o opositor do governo.

Fazia tempo que uma sessão ordinária não conseguiu juntar tanta gente na parte reservada para o público, a qual ficou totalmente lotada.

Houve muito menos tumulto do que se poderia esperar nesse tipo de situação, pois foi grande o número de servidores da prefeitura que foram liberados para fazer barulho e tentar intimidar os vereadores na base do grito.

Felizmente, não houve manifestações de violência. Apenas um ligeiro incidente que levou o secretário da Câmara, vereador Isaac Dias a pedir que a Polícia Militar que esteve presente com o Tático, retirasse de um manifestante que correu atrás de uma pessoa que pisou acidentalmente no seu pé.

O presidente da Casa de Leis, vereador Cebola, chegou a suspender a sessão por dez minutos, quando o vereador João Paulo foi impedido de continuar falando por causa dos gritos, mas, não precisou, pois baixou o tom do barulho e o vereador do PT continuou seu discurso.

Sob muitos gritos contra e tantos outros a favor, o requerimento foi aprovado.

Votaram pela aceitação do requerimento os vereadores Peninha (PMDB), autor do documento, Iamax Prad(PMN), Nicodemos Aguiar (SDD), Orismar Gomes (PPS), Isaac Dias (PSB), Wescley Tomaz (PSC) e João Paulo Meister (PT)

Os votos contrários foram de Maria Pretinha (PSDB), Célia Martins (PMN), Diomar Figueira (PROS), Dadinho Caminhoneiro (PROS), Manoel Diniz (PMDB) e Toínho Piloto (PSD).

O vereador Dirceu Biolchi (SDD), que também assinou o requerimento, encontra-se em Brasília cumprindo um compromisso inadiável, mas, telefonou antes para informar que se houve dúvida na aprovação, que fosse pedida a retirada do pedido para que pudessem os demais contar com o seu voto.

Após a votação, sem perda de tempo foram lidos alguns requerimentos rotineiros, para desanuviar o clima, o que motivou o esvaziamento da Câmara.


Agora, o próximo passo é a escolha da Comissão Parlamentar de Inquérito, o ficou de acontecer ainda hoje, a qual deverá começar imediatamente os seus trabalhos.

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