Pouca gente acreditava que o requerimento da CPI contra a
administração da prefeita Eliene Nunes prosperasse, ou que se quer fosse
aprovada pela maioria. Mas, foi.
O público lotou a Câmara, hoje Foto: Jota Parente |
Por sete votos a favor e seis contra, o pedido foi aprovado
na sessão da manhã de hoje, depois de terem discursado apenas os vereadores
Peninha, João Paulo, Dadinho e Célia Martins.
Enquanto o primeiro atacou a administração de Eliene, os dois
últimos defenderam atacando o opositor do governo.
Fazia tempo que uma sessão ordinária não conseguiu juntar
tanta gente na parte reservada para o público, a qual ficou totalmente lotada.
Houve
muito menos tumulto do que se poderia esperar nesse tipo de situação, pois foi
grande o número de servidores da prefeitura que foram liberados para fazer
barulho e tentar intimidar os vereadores na base do grito.
Felizmente,
não houve manifestações de violência. Apenas um ligeiro incidente que levou o
secretário da Câmara, vereador Isaac Dias a pedir que a Polícia Militar que
esteve presente com o Tático, retirasse de um manifestante que correu atrás de
uma pessoa que pisou acidentalmente no seu pé.
O
presidente da Casa de Leis, vereador Cebola, chegou a suspender a sessão por
dez minutos, quando o vereador João Paulo foi impedido de continuar falando por
causa dos gritos, mas, não precisou, pois baixou o tom do barulho e o vereador
do PT continuou seu discurso.
Sob
muitos gritos contra e tantos outros a favor, o requerimento foi aprovado.
Votaram
pela aceitação do requerimento os vereadores Peninha (PMDB), autor do
documento, Iamax Prad(PMN), Nicodemos Aguiar (SDD), Orismar Gomes (PPS), Isaac
Dias (PSB), Wescley Tomaz (PSC) e João Paulo Meister (PT)
Os
votos contrários foram de Maria Pretinha (PSDB), Célia Martins (PMN), Diomar
Figueira (PROS), Dadinho Caminhoneiro (PROS), Manoel Diniz (PMDB) e Toínho
Piloto (PSD).
O
vereador Dirceu Biolchi (SDD), que também assinou o requerimento, encontra-se
em Brasília cumprindo um compromisso inadiável, mas, telefonou antes para
informar que se houve dúvida na aprovação, que fosse pedida a retirada do
pedido para que pudessem os demais contar com o seu voto.
Após
a votação, sem perda de tempo foram lidos alguns requerimentos rotineiros, para
desanuviar o clima, o que motivou o esvaziamento da Câmara.
Agora,
o próximo passo é a escolha da Comissão Parlamentar de Inquérito, o ficou de
acontecer ainda hoje, a qual deverá começar imediatamente os seus trabalhos.
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