Até 2007, poucos
meses anates de se deflagrar a crise econômica global, o minério de
ferro era comercializado no mercado internacional por valores que oscilavam
entre 180 e 200 dólares a tonelada.
Hoje, a tonelada está valendo em torno de 60 dólares. Ou seja, um
terço do valor antigo, ou até um pouco menos. E a queda de preços está longe de
ser um fenômeno que afeta apenas o minério de ferro.
A queda vem afetando praticamente toda a cadeia mineral,
descapitalizando as empresas do setor e já provocando demissões em larga
escala, como acontece em Minas Gerais.
No Pará ainda não demissões, mas sua economia e está pagando a vai
pagar um preço muito alto pela crise.
Uma das consequências mais visíveis no Estado é a tão decantada
obra da siderúrgica de Marabá, que foi muito festejada por aquele município e
motivo de muito barulho por parte dos políticos paraenses, quando foi
anunciada.
Com a crise, a implantação dessa crise virou um sonho muito
distante, cada vez mais longe, quase irrealizável.
A China, aproveitando os baixos preços do ferro no mercado
internacional, está fazendo estoques gigantescos.
Quando o preço voltar a subir, os chineses terão matéria prima pra
dar e vender e vão continuar a produzir e exportar aço, ditando o preço para o
mercado internacional, inclusive para o Brasil.
É a velha história que diz, que quem pode mais, chora menos.
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