quinta-feira, janeiro 22, 2015

Falta transparência na gestão pública

Durante a campanha eleitoral, todos os candidatos são favoráveis ao acesso às informações de todas as atividades públicas, mas a retórica no discurso da transparência não vai além do dia da posse.

Apesar da obrigatoriedade imposta pela lei de acesso à informação, há gestores que criam o máximo de dificuldades para evitar o controle social, e assim impedir que a população tenha conhecimento do que é feito com o dinheiro publico.

Nas transferências constitucionais já não há mais como omitir o valor dos repasses recebidos pelo município, mas os gestores ainda resistem em abrir as contas da prefeitura para mostrar se o dinheiro esta tendo a destinação devida. Agora, por exemplo, o SINTEPP está reclamando que não tem informações de quanto a SEMED gasta com a folha de pagamento dos trabalhadores da educação.

Já nas fontes de arrecadação próprias do município,  a falta de transparência é total. No que tange à arrecadação com a taxa de iluminação publica, ninguém sabe quanto a prefeitura recebe e nem quanto gasta; o que se sabe é que em boa parte da cidade faltam lâmpadas nos postes e os prédios públicos vivem sob a ameaça de corte da luz.

A grande polêmica do momento em termos de transparência está no aeroporto municipal. O governo garante que ele não dá lucro, mas não basta somente dizer que o aeroporto dá prejuízo, é preciso abrir suas planilhas e mostrar a receita e a despesa e assim colocaria um ponto final nessa discussão, mas ao que parece, administração municipal não está preocupada em acabar com essa desconfiança que circula na opinião publica, o que leva a gente a imaginar que o problema não está somente na falta de recurso, mas sim na utilização correta do dinheiro que é arrecado com as taxas e locação dos espaços, e o sigilo que envolve as contas do aeroporto alimenta ainda mais essa polêmica.


Jornalista Weliton Lima, comentário veiculado no telejornal Focalizando desta quinta-feira

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