Durante
a campanha eleitoral, todos os candidatos são favoráveis ao acesso às
informações de todas as atividades públicas, mas a retórica no discurso da
transparência não vai além do dia da posse.
Apesar
da obrigatoriedade imposta pela lei de acesso à informação, há gestores que
criam o máximo de dificuldades para evitar o controle social, e assim impedir
que a população tenha conhecimento do que é feito com o dinheiro publico.
Nas
transferências constitucionais já não há mais como omitir o valor dos repasses
recebidos pelo município, mas os gestores ainda resistem em abrir as contas da
prefeitura para mostrar se o dinheiro esta tendo a destinação devida. Agora,
por exemplo, o SINTEPP está reclamando que não tem informações de quanto a
SEMED gasta com a folha de pagamento dos trabalhadores da educação.
Já
nas fontes de arrecadação próprias do município, a falta de transparência é total. No que
tange à arrecadação com a taxa de iluminação publica, ninguém sabe quanto a
prefeitura recebe e nem quanto gasta; o que se sabe é que em boa parte da
cidade faltam lâmpadas nos postes e os prédios públicos vivem sob a ameaça de
corte da luz.
A
grande polêmica do momento em termos de transparência está no aeroporto
municipal. O governo garante que ele não dá lucro, mas não basta somente dizer que
o aeroporto dá prejuízo, é preciso abrir suas planilhas e mostrar a receita e a
despesa e assim colocaria um ponto final nessa discussão, mas ao que parece, administração
municipal não está preocupada em acabar com essa desconfiança que circula na
opinião publica, o que leva a gente a imaginar que o problema não está somente
na falta de recurso, mas sim na utilização correta do dinheiro que é arrecado
com as taxas e locação dos espaços, e o sigilo que envolve as contas do
aeroporto alimenta ainda mais essa polêmica.
Jornalista
Weliton Lima, comentário veiculado no telejornal Focalizando desta quinta-feira
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