Pouco
depois de o município ter concedido o aumento salarial do ano passado, em
contato com a reportagem do blog, o ex-prefeito Valmir Climaco afirmou que a prefeita
deveria ter sido mais cautelosa ao fazer as contas, porque naquele momento a
receita estava caindo.
Valmir
disse que quando ele, como prefeito, concedeu um aumento de 10%, através do
qual ficou de bem com os servidores municipais contemplados com o mesmo, a
situação daquele momento lhe permitiu tomar tal decisão.
Ele
foi além, prevendo dificuldades para a prefeita em função desse tipo de decisão.
Novamente
Eliene se depara com um momento difícil de seu governo, que é discutir o
reajuste dos servidores.
O
SINTEPP fala em pedir 25%, para tentar chegar a um patamar que atenda às suas
expectativas. O SINDISAÚDE ainda não disse quanto vai pedir, nem o SINSERMI, mas,
não deverão pedir pouco.
Para
aumentar a dor de cabeça da prefeita, os três sindicatos estão com as conversas
bem adiantadas para chegarem juntos à mesa de negociação, falando a mesma língua.
Se
isso acontecer, as conversas deverão ser bem mais difíceis do que negociar em
separado com cada uma das categorias.
Tudo
isso ocorrer em um momento de grandes incertezas, a partir do poder central, em
Brasília, que promete muito arrocho para este ano. Ou seja, estados e
municípios não deverão esperar facilidades de Brasília.
Some-se
a todas essas dificuldades, a necessidade de a prefeitura se acertar com a
previdência, que bloqueou um repasse de mais de 600 mil reais.
Como
se vê, a prefeita não tem um abacaxi, mas, um cesto de abacaxis para descascar
desde o começo do ano.
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