quinta-feira, janeiro 22, 2015

Destaques dos principais jornais do país

Manchete : Ministro diz que não falta, mas Brasil importa energia
Transferência ocorreu após apagão que afetou 11 estados e o DF

Governo também vai recorrer ao Paraguai para obter cota extra de eletricidade de Itaipu

No mesmo dia em que o ministro Eduardo Braga (Minas e Energia) afirmou que não há falta de energia no país, o Brasil importou 165 megawatts (MW) da Argentina, informam Ramona Ordoñez, Bruno Rosa e Danilo Fariello. A transferência ocorreu anteontem, no dia seguinte ao apagão que afetou 11 estados e o Distrito Federal. O governo também vai usar 300MW extras da cota do Paraguai na usina de Itaipu. Das 18 principais hidrelétricas do Brasil, 17 já estão com o nível de seus reservatórios abaixo do que estavam em 2001, quando o Brasil precisou fazer racionamento. (Pág. 21)

Youssef terá de entregar 85 imóveis
O acordo de delação do doleiro Youssef, preso na Lava-Jato, prevê pena em regime fechado por cinco anos no máximo. Em troca, terá que entregar 85 imóveis, entre quartos de hotéis e terrenos, além de outros bens. O ministro Zavascki (STF) disse haver indício de envolvimento de várias autoridades. (Pág. 3)

O tamanho da corrupção

A Petrobras informará este mês as perdas com a corrupção. O impacto no balanço deve ser de R$ 10 bilhões. (Pág. 21)


Levy admite risco de recessão
No Fórum Econômico Mundial, o ministro da Fazenda afirmou que a economia poderá ter um trimestre de recessão este ano e pediu paciência com o ajuste. (Pág. 24 e Merval Pereira)

BC sobe juros para 12 ,25%
Em decisão unânime, a diretoria do Banco Central elevou a taxa básica de juros Selic para 12,25% ao ano, o maior patamar desde 2011. (Pág. 24 e Míriam Leitão)

Porta destrancada aumenta dúvidas
O chaveiro chamado ao apartamento do promotor Nisman, que acusara a presidente Cristina e apareceu morto, disse que uma das portas era fácil de abrir. (Pág. 28)

Paes já tem 64 cargos de 1º escalão
Com a criação da Subprefeitura da Zona Norte 2 e da Secretaria de Saneamento, o prefeito do Rio já conta com 64 cargos de primeiro escalão, 25 a mais que a presidente Dilma. (Pág. 12)

Foto-legenda : Dom Evo I
Sob as bênçãos de xamãs, o presidente da Bolívia, Evo Morales, toma posse em seu terceiro mandato na cerimônia religiosa tradicional que acontece em Tiwanaku, um dia antes da solenidade oficial, hoje, no Congresso. Morales foi criticado pelo custo do traje: R$ 10 mil. (Pág. 29)

Ilimar Franco
O sonho acabou

As duras medidas adotadas pela presidente Dilma racharam o PT. O partido não acredita que o governo federal adotou o melhor caminho. As críticas dos petistas proliferam país afora. A falta de convicção petista já contaminou a base do governo no Congresso. A isso se soma a falta de ascendência da presidente Dilma sobre seu partido. O quadro só não é pior porque a oposição não tem capacidade de promover mobilização social de massas. (Pág. 2)


Merval Pereira
Levy seduz investidores

Tratado como uma espécie de salvador da pátria, mas sem deixar que isso o faça esquecer os problemas que tem pela frente, o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, encontrou em Davos, no Fórum Econômico Mundial, o ambiente ideal para vender a imagem de um novo modelo econômico que ele — cuidadoso, mas mostrando determinação — fez questão de ressaltar, sem, no entanto, definir como antagônico ao que estava em uso nos quatro anos do primeiro mandato da presidente Dilma. (Pág. 4)


Míriam Leitão
Remédio amargo

Não havia outra saída para o Banco Central. Os juros subiram porque a inflação está tendo uma alta forte, causada pelos aumentos de preços do começo do ano e pelos reajustes que foram represados no passado. O índice de janeiro deve ficar acima de 1%, elevando a inflação em 12 meses para perto de 7%. A alta de 0,5% na taxa básica de juros vai se somar ao aumento do custo de crédito pela elevação do IOF. (Pág. 22)


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Zero Hora

Manchete : Juro mais alto reforça aperto na economia
Na terceira alta seguida, Banco Central eleva taxa para 12,25%, a maior desde 2011. Movimento que eleva custo do crédito era previsto e acentua correção de rumo do Planalto. (Notícias | 8 e 9)


Em Davos, Levy diz que ano é de ajustes
Ministro da Fazenda indicou que crescimento do Brasil ficará próximo de zero em 2015. (Notícias | 20)

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Brasil Econômico

Manchete : Depois do pacote, Copom eleva taxa de juros a 12,25%
Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária do Banco Central correspondeu às expectativas e elevou a Selic em 0,50 ponto percentual. A alta mostra a preocupação de levar a inflação para o centro da meta. Como até agora o ajuste só tratou de impostos, resta ao BC evitar que o tarifaço aumente ainda mais os preços, alerta Luiz Sérgio Guimarães. (Págs. 18, 19 e 21)

Brasil apela para a energia da Argentina
Um dia após o corte no fornecimento durante o horário de pico, o ONS determinou a importação de até 1 mil MW do país vizinho, para evitar a repetição do problema. (Pág. 8)

Paraíba do Sul chega a 1,4% da capacidade
O ritmo de queda do nível dos reservatórios que abastecem o Rio de Janeiro, segundo especialistas, impõe a necessidade de programas de contenção do consumo. Eles temem uma crise semelhante à de São Paulo. (Págs. 4 e 5)

PT reage a Cunha e acirra briga pela presidência da Câmara 

Líder do governo, Henrique Fontana disse que ameaçar com "sequelas", na relação PMDB-Planalto, não é uma atitude democrática e nega que ministros petistas estejam promovendo o "toma lá, dá cá" em troca de votos. (Pág. 2)

Sem estímulo para as compras 
Índice de intenção de consumo da CNC se mantém estável em janeiro em um dos piores patamares da série, iniciada em 2010, e revela que famílias estão mais cautelosas com os gastos, além de temerosas com a economia. (Pág. 6)

Mosaico Político
Gilberto Nascimento

PT AINDA TENTA SEGURAR MARTA

Apesar das duras críticas feitas pelo ex-ministro Paulo Vannuchi, diretor do Instituto Lula, à senadora petista Marta Suplicy - que ameaça ser candidata à prefeita em São Paulo por outra legenda -, o PT ainda pensa na possibilidade de mantê-la no partido. (Pág. 2)


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Folha de S. Paulo

Manchete : BC sobe juros para 12,25%, terceira alta desde a eleição
Taxa Selic aumenta 0,5 ponto e atinge o maior patamar desde julho de 2011

Em sua primeira reunião deste ano, o Banco Central manteve, em decisão unânime entre os diretores, o ritmo de aperto monetário e aumentou a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, em 0,50 ponto percentual, de 11,75% para 12,25% ao ano. 


Foi a terceira alta consecutiva desde a reeleição da presidente Dilma, que criticou durante a campanha eleitoral o choque de juros e o corte de gastos como diretrizes econômicas. É o maior patamar da Selic desde julho de 2011, quando estava em 12,50% ao ano. O tamanho do aperto já era esperado pela maior parte dos analistas do mercado financeiro. O Banco Central não deu sinais em relação aos próximos passos e informou que a decisão foi tomada após avaliar o cenário macroeconômico e as perspectivas para a inflação. 

O aumento de impostos anunciado pelo governo e o reajuste na conta de luz vão pressionar ainda mais a inflação neste início de ano. A Selic é uma taxa referencial para o custo do crédito e remuneração de investimentos. O juro cobrado do consumidor é bem maior. (Mercado B1)

PF investiga envio para o exterior de R$ 323 milhões
Em desdobramento da Operação Lava Jato, a PF abriu nova frente de investigação, sob acompanhamento do juiz Sergio Moro. Os alvos são empresas que enviaram para o exterior R$ 323 milhões, entre 2012 e 2014, sem habilitação para operar esse tipo de negócio, o que indica que podem ser laranjas. (Poder a4)

ANÁLISE

Empreiteiras veem estratégia para poupar a Petrobras e reagem, escreve Vera Magalhães. (a5)


Alckmin quer usar represa Billings contra crise hídrica
Diante da crise hídrica, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que usará a represa Billings para socorrer outros reservatórios. A ideia esbarra na alta poluição da represa e na dificuldade de distribuição da água. Alckmin não deu detalhes sobre o plano. Em Minas Gerais, o governador Fernando Pimentel (PT) cogita estabelecer uma sobretaxa para o consumo excessivo. (Cotidiano C1)

Novos indícios fragilizam tese de suicídio de argentino
Novas evidências enfraquecem a tese de suicídio do promotor Alberto Nisman. Um chaveiro disse que uma porta do apartamento dele não estava trancada. Foi revelada ainda uma passagem de ar condicionado onde há uma pegada e uma impressão digital recentes. Nisman acusava a presidente Cristina Kirchner de acobertar o suposto papel do Irã no ataque a um centro judaico que matou 85 pessoas. (Mundo a8)

Economia do Brasil pode ir mal a curto prazo, afirma Levy
O ministro Joaquim Levy (Fazenda) afirmou no Fórum de Davos que “a economia pode ter algum resultado negativo a curto prazo” a fim de o país poder “voltar a crescer”, relata Maria Cristina Frias. No mesmo evento, a China disse que controlará a desaceleração do PIB, informa Clóvis Rossi. (Mercado B3)

Brasileiro morto na Indonésia pediu para ser executado de pé (Cotidiano C4)

Um dia após o apagão, Brasil importa energia da Argentina (Mercado B5)

Foto-legenda : Pelos poderes de Evo
O presidente boliviano, Evo Morales, toma posse para o 3º mandato em cerimônia tradicional realizada na cidade indígena de Tiahuanaco; ele chamou a cultura dos colonizadores de ‘filosofia da morte’ (Mundo a9)

Estados Unidos e Cuba iniciam reunião histórica em Havana (Mundo A10)

Jerson Kelman
Sabesp poderá ser forçada a racionar água se não chover

A Sabesp pode ser forçada a fazer r acionamento se não chover nos lugares certos e nas quantidades necessárias. Na atual crise, a empresa não t em como prestar o serviço como se a situação fosse de normalidade. (Opinião a3)

JERSON KELMAN é presidente da Sabesp

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