segunda-feira, janeiro 26, 2015

Advogado membro da OAB do Pará é assassinado em Manaus: suspeita de crime de encomenda

Segundo testemunhas, Jakson estava caminhando quando dois homens em uma moto preta pararam, atiraram contra ele e fugiram em seguida

Advogado fazia parte da seccional OAB no ParáA Crítica (Manaus) - O advogado Jakson de Souza e Silva, 45, foi assassinado na noite de sábado (24), na rua 15 de outubro, bairro Alvorada 2, Zona Centro-Oeste de Manaus. Segundo testemunhas, Jakson estava caminhando quando dois homens em uma moto preta pararam, atiraram contra ele e fugiram em seguida.

Policiais civis informaram que o advogado foi assassinado com um único tiro de uma arma caseira, no lado direito da costela. Ainda segundo a polícia, um sócio de Jakson, que não teve o nome divulgado, informou que não sabia que o advogado estava em Manaus, nem muito menos a trabalho.
Foram encontrados com Jakson o valor de R$ 1.900, três smartphones, um notebook da marca Apple, uma pasta com documentos e objetos pessoais. De acordo com a Polícia Militar, o advogado foi socorrido por populares que o levaram ao Serviço de Pronto Atendimento (SPA) Alvorada, onde veio a óbito.
Jakson era natural do Pará, presidente da subseção do Pará da Ordem dos Advogados do Brasil, e residia na cidade de Parauapebas, no estado do Pará. A OAB no Pará emitiu nota de pesar pela morte do advogado e informou que Jakson deixou esposa e quatro filhos, o caçula com um ano e meio de idade.
O presidente da OAB-PA, Jarbas Vasconcelos, o conselheiro seccional, Robério D'Oliveira e o vice-presidente da Comissão de Defesa das Prerrogativas da instituição no Pará, Rodrigo Godinho, estão em Manaus para acompanhar toda a investigação do caso.
“Tudo nos leva a crer que foi mais um brutal assassinato ligado ao exercício profissional da advocacia”, declarou Jarbas Vasconcelos. Segundo ele, o advogado Jakson estava sendo ameaçado de morte desde 2014, quando recebeu um bilhete em um restaurante.
Suspeitas
Jarbas Vasconcelos informou que no ano de 2014, em uma reunião na sede do Ministério Público em Belém, foi divulgado por ele mesmo alguns dados que demonstravam a existência de organização criminosa contra advogados e políticos.
A reunião ocorreu após denúncias divulgadas nos meios de comunicação de Parauapebas que afirmavam a existência de uma lista de marcados para morrer naquele município, e o nome Jakson era um de sete pessoas.

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