Vivo ou morta? TIM ou TIMenganei?

Comodamente, essa concessionária do serviço de telefonia móvel tem um quartinho onde colocou seu transmissor e algumas poucas antenas pela cidade. Reclamar, somente se for para a ANATEL, que não resolve coisíssima nenhuma.

A Assembleia Legislativa do Pará criou uma Comissão Parlamentar de Inquérito para tratar do problema da telefonia em geral no Estado, mas, pelo visto, até agora não deu resultado prático nenhum, apesar do empenho dos deputados, que pouca coisa podem fazer além de cobrar.

Há poucos meses o vereador Iamax Prado tem tratado desse problema na Câmara Municipal. Juntamente com o deputado Nélio Aguiar, esteve reunido com diretores da Vivo, em Santarém.

Na ocasião, a empresa assumiu compromisso de fazer alguns investimentos em Itaituba, colocando ao menos mais quatro antenas em pontos estratégicos da cidade. Isso deveria ter acontecido a partir do mês de julho que passou, mas, passou julho, está passando agosto, e a Vivo não dá nem satisfações para o vereador ou para a Câmara.

Recentemente, um funcionário graduado da Vivo disse para um empresário de Itaituba, o qual passou a informação para o blog, que quando há reclamações de uma cidade do porte de Belém, a resposta da empresa é rápida, porque os investimentos se justificam, pois se a capacidade de completar ligações é aumentada, centenas de novos clientes tendem a aderir ao serviço. Entretanto, quando isso ocorre em uma cidade do porte de Itaituba, a empresa tem um comportamento diferente, pois o retorno é pequeno. Então, está explicado.

Faz poucos dias que um usuário de uma das duas mais concorridas prestadoras de serviço, Vivo e Tim, registrou uma queixa na ANATEL, acerca de um desses vários apagões de sinais de celular que tem ocorrido em Itaituba. Ele recebeu retorno da agência e depois, da prestadora de serviço, mas, o que ouviu não lhe deixou nada satisfeito.

A prestadora disse a ele, que não tinha havido apagão nenhum. O problema teria sido apenas no seu celular. Ele ficou muito irritado, e agora está tentando contato com pessoas que tiveram o mesmo problemas, para fazer uma queixa comum.

É desse jeito que o usuário é tratado. Reclama, e ainda passa por mentiroso.

Quanto à Vivo, que ficou de fazer investimentos, mas, não fez, espera-se que a Câmara continue cobrando e que possa surgir alguma informação concreta a respeito da melhoria desse serviço de péssima qualidade, pelo qual a gente não consegue se comunicar com ninguém, como aconteceu comigo, hoje, que passei o dia todo, isso mesmo, o dia todo tentando falar com meu amigo Léo Rezende, em Macapá, para apresentar as condolências pelo falecimento de sua esposa Lia. Era eu daqui tentando falar com ele, meu filho Raoni e o próprio Léo tentando ligar de Macapá, mas, nem pela Vivo, nem pela Tim conseguiu-se completar uma só ligação. Nem mesmo mensagem chegou. Só à noite, depois que descobri o telefone fixo dele, conseguir falar.

Está difícil, desse jeito. E ratifico que não temos para quem reclamar. Aliás, até que tem pra quem reclamar. O problema é que não se resolve nada, nem as prestadoras, nem a agência reguladora do governo federal.