Opinião de Jota Parente - Se não ficar mudando de canal toda hora à procura de um comentarista coerente, a gente termina caindo na mesmice da maioria dos comentaristas que veem um jogo diferente.
Na Globo, o mais coerente é o Júnior e não sei porque ele não é escalado para os principais jogos. Mesmo quando comenta jogos do seu Flamengo ele faz comentários corretos.
O Casagrande e o Ronaldo estão devidamente instruídos a respeito do que devem falar, de acordo com os interesses da emissora que lhes paga.
O Neto, da Bandeirantes, no jogo de estreia do Brasil contra a Croácia, até disse que a seleção não jogou bem, mas, não entrou nos detalhes dos problemas. Disse que faltou esquema tático, mas, não disse onde residiu o principal problema.
Qualquer peladeiro de final de semana que viu o jogo, observou a falta de cobertura do meio campo para proteger a defesa nas subidas dos dois laterais, o que obrigou os dois zagueiros de área a saírem constantemente para cobrir Daniel Alves e Marcelo.
Se isso acontecer em um jogo contra uma seleção mais forte, como Itália, Holanda e Argentina, para citar somente essas três, o Brasil poderá sair mais cedo da copa.
Ou o Felipão arruma o setor defensivo, cobrindo as subidas dos dois laterais, ou poderemos amargar uma grande decepção. O jogo começa lá atrás.
Time ruim pra burro
Assistindo ao jogo da França contra Honduras, foi duro ficar ouvindo o Juninho passar o tempo todo tecendo elogios para o time francês, na transmissão da Globo. Tentei na Band, estava pior com o Denilson.
Nem os comentaristas nem os narradores das duas emissoras disseram em momento nenhum, que a França enfrentou a mais fraca de todas as seleções que se apresentaram até agora.
O time de Honduras não disputaria o campeonato itaitubense do final dos anos 80. É muito ruim. A França poderia ter feito um grande saldo de gols, porque foi jogo de um time só. Nem deu para avaliar o poderio francês.
O jeito é ficar mudando para os canais fechados que transmitem a Copa, como tenho feito de vez em quando.
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