Os
primeiros minutos foram gastos para acertar algumas diferenças que haviam sido
manifestadas através do what’s up, que gerou um pouco de tensão.
Todas
as arestas foram aparadas depois que as pessoas presentes falaram, sendo
consenso a defesa da unidade de todos os setores de Itaituba, públicos e
privados, em torno da única causa que realmente interessa a todos, que é
preparar o município para chegar forte nas reuniões, seminários e,
principalmente, nas audiências públicas que tratarão do complexo hidrelétrico
do Rio Tapajós.
O
blog anotou os principais pontos elencados na reunião de hoje.
Advogado José Antunes:
1. A sociedade civil vai
trabalhar junto com o Poder Executivo do município, e com o Legislativo, para
que, falando a mesma língua seja possível conseguir o que Itaituba tem direito.
2. Esse relatório (que
vai ser apresentado dia 6/05) é uma cópia do relatório do projeto BR 163
Sustentável.
3. O governo fala em
usina plataforma, querendo fazer crer que não pretende abrir estradas, quando
aqui já está tudo aberto, tem estrada dando acesso para todo lado.
4. Se o governo não
colocou o núcleo urbano de Itaituba dentro desses estudos, desconsiderando que
estamos na área de abrangência das hidrelétricas, sobretudo a de S. Luiz do
Tapajós, então, vamos reagir, vamos questionar isso.
5. Impugnação prévia contra esse estado que foi concluído. A gente tem que
impugnar isso no dia 6, lá no IFPA, durante o seminário público, e depois a
gente pode recorrer à Justiça Federal, que já está presente em Itaituba, contra
esse documento que nos é prejudicial.
Professora Liz Carmem:
1. É necessária a
participação ativa de técnicos da Prefeitura Municipal na montagem do nosso
projeto, assim como é fundamental que secretários municipais também participem.
2.
Tem coisas estranhas no relatório, que não batem com a
realidade do município.
Vilson
Schuber: Estive
em Altamira há poucos dias, e pude ver alguns dos problemas que eles estão
enfrentando. Por exemplo: estão fazendo, como uma das contrapartidas,
implantação de rede de distribuição de água em toda a cidade, mas, a tubulação
passa na frente das casas, sem que seja feita a devida ligação para cada um dos
domicílios. O prefeito Domingos Juvenil mandou parar o serviço até que decidam
fazer direito. Temos que ter cuidado para coisas assim não acontecerem aqui.
Sérgio Aquino: (Referindo-se à
hidrelétrica Teles Pires) – Paranaíta está levando quase tudo, enquanto
Jacareacanga está ficando com muito pouco. Temos que ter cuidado.
Procuradora do
município, advogada Nayá Fonseca:
O Plano Diretor do
Município é um instrumento imprescindível nesse processo que estamos
discutindo. Ainda não foi concluído o trabalho do mesmo, porque houve alguns
problemas relativos a informações sobre abairramento (onde começa e onde
termina cada bairro) e outras questões. Por exemplo, o bairro Boa Esperança,
pelo que estava colocado até agora, não é Boa Esperança, mas, bairro do Bom
Jardim. A Manfredo Barata fica no bairro Bom Jardim.
A gente tinha que
consertar discrepâncias desse nível, o que está sendo feito. Em breve vai estar
pronto. As correções técnicas que precisavam ser feitas, já foram
providenciadas, e o Plano Diretor vai estar pronto no tempo certo para nortear
os nossos passos. Infelizmente, embora a gente tenha ido a cinco bairros para
realizar audiências públicas, pouca gente prestigiou as discussões do Plano
Diretor. Mesmo quando aconteceu na sede do Rotary, somente dez pessoas
compareceram, e apenas poucas delas eram do próprio bairro.
Segunda-feira
de manhã vai acontecer uma reunião entre técnicos para tratar dos pontos que
deverão ser contestados no seminário público do dia 6. À noite haverá outra
reunião, com a participação de mais gente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário