A chuva que caiu durante
toda a manhã de quarta-feira (02) trouxe ainda mais transtornos para quem já
vem sofrendo com a enchente do rio Tapajós e, toda vez que ocorre uma chuva
mais intensa, e dessa vez foram sessenta e cinco milímetros de chuva, é que se
percebe que não aprendemos nenhuma lição com os erros do passado.
Os barracos continuam sendo
erguidos em áreas de risco, os córregos continuam sendo aterrados e todo tipo
de sujeira ainda é jogada dentro do igarapé que corta a cidade. O resultado
disso é o que todos já sabem muito bem: são os alagamentos
que causam prejuízos e aborrecimentos para todos que são afetados por esse
problema.
Uma solução definitiva para
resolver essa situação seria a execução do projeto de macro drenagem desse
igarapé, mas por enquanto isso parece utopia, pois o projeto há anos já está no
Ministério das Cidades, sem que nenhum político até agora tenha se empenhado
para tornar essa obra uma realidade que iria mudar a cara da nossa cidade.
Enquanto isso não acontece,
centenas de famílias são obrigadas a conviver com esse problema todos os anos.
É certo que os alagamentos ocorridos
nesta quarta-feira foram ainda mais agravados pela enchente do rio e só faltou
a Transamazônica ser interditada para a Cidade Alta ficar completamente isolada
da cidade baixa. Já
pensou se isso um dia acontecer, o caos que ficaria a cidade?
Do jeito que o meio ambiente
vem sendo alterado, com a garimpagem desordenada no leito do rio, e futuramente com os projetos hidrelétricos do governo federal que serão
implantados aqui na região, ninguém pode prever o que vai ocorrer no futuro.
Vendo o que está acontecendo
no estado de Rondônia, a população itaitubense começa a ficar apreensiva
com a possibilidade das enchentes do rio Tapajós tornarem-se cada vez maiores.
Jornalista
Weliton Lima, comentário no telejornal Focalizando, quinta, 03/04
Nenhum comentário:
Postar um comentário