Há alguns minutos, o jornalista Francisco Amaral, que se encontrava no Bradesco, foi algemado e conduzido pela Política Militar à força até a 19ª Seccional de Polícia Civil.
Amaral estava no interior da agência do Bradesco, na Rua Hugo de Mendonça, na fila, tentando fazer um saque de sua conta.
Como não havia dinheiro nos caixas eletrônicos, clientes que se encontravam no local ficaram revoltados, porque essa situação é recorrente.
O jornalista tentou fazer algumas imagens com seu celular, quando foi peitado por pessoas do banco, que tentaram proibi-lo de fazer seu trabalho.
Como ele não recuou, a PM foi chamada, tendo levado Francisco Amaral algemado para a delegacia.
Diversos populares se revoltaram e tentaram impedir a PM de levar o jornalista, tendo alguns corrido atrás da viatura, mas, não conseguiram evitar.
Acompanhado do advogado da Associação dos Profissionais de Imprensa, Moisés Aguiar e do presidente Diego Mota, ele foi ouvido pelo delegado de plantão.
Por todas as informações que o blog conseguiu até o momento, incluindo o contato mantido com os colegas da TV Tapajoara, que exibirá uma matéria daqui a pouco sobre o ocorrido, tratou-se de mais um ato de violência contra o direito da imprensa de fazer o seu trabalhos. Há poucos dias, houve o problema com o presidente da API, Diego Mota, que foi expulso da sala do delegação Alexandro Napoleão, porque queria apenas acompanhar o andamento do caso Boboya.
Isso remonta aos tempos da ditaduras militar, nos seus piores momentos.
O blog, o Jornal do Comércio e seu titular esperam que a sociedade reaja a esse tipo de truculência que põe em risco nossa atividade. Principalmente da parte de uma das entidades mais fortes deste país, que sempre primou pelo direito à liberdade de expressão, que é a OAB, na pessoa de sua presidente, advogada Cristina Bueno, que tem mostrado coragem e determinação.
Toda nossa solidariedade ao colega atingido por essa violência.
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