domingo, dezembro 01, 2013

Legalização de garimpos só trás vantagens

Já se passaram 55 anos desde que Nilçon Pinheiro (é com Ç mesmo) encontrou Raimundo Seringueiro, na Barra de São Manuel, dando início à história da exploração do ouro no vale do Tapajós. De lá para cá toneladas de ouro foram retiradas da terra, ou dos rios de todos os tamanhos.

O que ficou para Itaituba foi muito pouco comparado com a riqueza que foi extraída, embora muita gente diga o contrário, sem ter argumento para justificar com clareza seu ponto de vista.

Com esse passo que foi dado ontem pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Produção, da Prefeitura de Itaituba, não se vai recuperar o que o município deixou de ganhar nesses anos todos. Entretanto, existe a possibilidade de melhorar consideravelmente a situação com o passar do tempo, através da regularizacão dessa atividade que por mais de cinco décadas trabalhou à margem da lei, porque o governo assim o quis, uma vez que nunca fez nenhum esforço para regulamentar a mineração na Amazônia.

A partir do momento em que estão habilitados para pedir ao DNPM a PLG, porque já tem a licença ambiental em mãos - existe o compromisso do DNPM em agilizar a liberação do Plano de Lavra Garimpeira - esses empreendedores, médios e pequenos, poderão provar a origem do ouro que produzirem, estando aptos a vender o produto nas compras de ouro legalizadas. Isso os levará, como consequência, a comprar em comércios de Itaituba que expedem nota fiscal, pois terão que provar para a Receita Federal o quanto gastaram para produzir cada quilo de ouro.

A possibilidade dessa cadeia apresentar resultados positivos para a economia em médio prazo é muito grande, melhorando, inclusive, a arrecadação do município quanto ao imposto recolhido da negociação do ouro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário