SÃO
PAULO, 25 Nov (Reuters) - Um total de sete grupos, sendo dois consórcios e
cinco empresas isoladas, irão participar do leilão de concessão do trecho da
BR-163 no Mato Grosso, segundo informou a Agência Nacional de Transportes
Terrestres (ANTT) nesta segunda-feira.
As
empresas CCR (CCRO3), Triunfo (TPIS3), Odebrecht, Invepar e Galvão Engenharia
entregaram cada uma propostas isoladas para participarem do leilão.
Já a
Ecorodovias (ECOR3) formou consórcio com seis outras empresas, enquanto a
Fidens Engenharia entregou a proposta em consórcio com quatro outras
companhias.
A entrega
das propostas pelos participantes ocorreu nesta segunda-feira, na sede da
BM&FBovespa, onde também será realizado o leilão na quarta-feira. Pela
manhã, apenas alguns representantes dos grupos falaram com a imprensa,
informando que sete grupos haviam apresentado propostas.
Entre os
que formaram consórcio, a Ecorodovias se uniu a Coimex Empreendimentos e
Participações, Rio Novo Locações, Tervap Pitanga Mineração e Pavimentação,
Contek Engenharia, A. Madeira Indústria e Comércio e a Urbesa Administração e
Participações.
Já o
consórcio da Fidens tem também a Construtora Artepa M. Martins, Via Engenharia,
Construtora Barbosa Mello e Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A, mantendo
a composição do consórcio que participou do último leilão de rodovias em
setembro.
O leilão
da rodovia ocorre na quarta-feira, e segue a licitação dos aeroportos de Galeão
(RJ) e Confins (MG), realizada na última na sexta-feira, que resultou em uma
arrecadação de R$ 20,8 bilhões para o governo.
Segundo o
edital divulgado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) em
meados de outubro, a tarifa de pedágio teto é de R$ 0,055, com valor estimado
do contrato de R$ 14,75 bilhões.
O trecho
a ser leiloado possui 855 quilômetros, com início na divisa com o Estado de
Mato Grosso do Sul, e término no quilômetro 855, no Mato Grosso.
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Comentário do blog: O trecho a ser licitado pelo governo, em sua maior extensão, tem pavimentação de boa ou de ótima qualidade, como eu pude constatar pessoalmente, na expedição que realizei, da qual retornei semana passada. Existe um trecho antes de chegar a Cuiabá que não está muito bom, porque o asfalto está envelhecido.
Enquanto isso, para nós sobra o esquecimento, ou a venda nos olhos, pois, de um lado estamos cansados de ver o Oitavo BEC não terminar nunca aquele pequeno trecho que falta entre Santarém e Rurópolis, de outro, o total descaso com o trecho entre Campo Verde e Rurópolis.
O olhem que isso tudo, em um momento no qual o Brasil está precisando desesperadamente da BR 163 até Itaituba e até Santarém, por causa do estrangulamento dos portos de Santos e de Paranaguá, especialmente na questão do embarque de grãos produzido por Mato Grosso.
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