sexta-feira, novembro 01, 2013

O que tenho feito nestes dois dias na estrada

O primeiro dia da expedição, ontem foi cruel, muito cruel, apesar de ter começado muito bem, com a matéria feita pelos amigos Mauro Torres e Dionei Alves, da TV Tapajoara, que foram documentar minha saída.

Caminhava tudo bem, até o momento em que começou a cair uma chuva torrencial, que quase estraga tudo. Eu não enxergava um palmo à minha frente. Eu tinha acabado de passar pela ponte do km 17.

Se no asfalto já estava ruim, quando cheguei na estrada de chão piorou muito. Demorei uma eternidade para chegar a Campo Verde, quando a chuva já havia afinado. Mas, poucos quilômetros depois voltou a cair e com grande intensidade.

Cheguei a Trairão debaixo d’água. Continuei e enfrentei uma barra, pois há uma parte de cerca de 10 km até Moraes de Almeida, sem asfalto, que está muito ruim quando chove.
Tive muita dificuldade para vencer esse trecho. Quase caminhei em cima da mota, pois houve muitos momentos em que ia de primeira marcha. Isso atrasou demais minha jornada de ontem, pois eu tinha intenção de dormir em Castelo, mas, o máximo que consegui foi chegar a Progresso.

Em Novo Progresso fiquei no hotel Rodoviário, cujo dono é o Seu Mané. Foi uma boa oportunidade para a gente acertar algumas diferenças do passado e conversar longamente, relembrando dos tempos de Rádio Itaituba e de Wirland.

Houve foi melhor. A viagem rendeu. Apesar de ter saído um pouco tarde, ainda fiz mais de um pouco mais de 600 km. Se tivesse saído da hora certa, passaria de 750 km.
Pernoito em Sinop, Mato Grosso, onde parei para fazer a revisão de 3 mil km da minha moto.

Que cidade bem arrumada. Ruas largas, muito hem sinalizadas, lojas bonitas, uma praça digna de uma capital. Tudo de bom nesta cidade.
Amanhã cedo vou curtir o feriado na estrada.

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