O primeiro dia da expedição,
ontem foi cruel, muito cruel, apesar de ter começado muito bem, com a matéria
feita pelos amigos Mauro Torres e Dionei Alves, da TV Tapajoara, que foram
documentar minha saída.
Caminhava tudo bem, até o
momento em que começou a cair uma chuva torrencial, que quase estraga tudo. Eu
não enxergava um palmo à minha frente. Eu tinha acabado de passar pela ponte do
km 17.
Se no asfalto já estava ruim,
quando cheguei na estrada de chão piorou muito. Demorei uma eternidade para
chegar a Campo Verde, quando a chuva já havia afinado. Mas, poucos quilômetros
depois voltou a cair e com grande intensidade.
Cheguei a Trairão debaixo d’água.
Continuei e enfrentei uma barra, pois há uma parte de cerca de 10 km até Moraes
de Almeida, sem asfalto, que está muito ruim quando chove.
Tive muita dificuldade para
vencer esse trecho. Quase caminhei em cima da mota, pois houve muitos momentos
em que ia de primeira marcha. Isso atrasou demais minha jornada de ontem, pois
eu tinha intenção de dormir em Castelo, mas, o máximo que consegui foi chegar a
Progresso.
Em Novo Progresso fiquei no
hotel Rodoviário, cujo dono é o Seu Mané. Foi uma boa oportunidade para a gente
acertar algumas diferenças do passado e conversar longamente, relembrando dos
tempos de Rádio Itaituba e de Wirland.
Houve foi melhor. A viagem
rendeu. Apesar de ter saído um pouco tarde, ainda fiz mais de um pouco mais de
600 km. Se tivesse saído da hora certa, passaria de 750 km.
Pernoito em Sinop, Mato
Grosso, onde parei para fazer a revisão de 3 mil km da minha moto.
Que cidade bem arrumada. Ruas
largas, muito hem sinalizadas, lojas bonitas, uma praça digna de uma capital.
Tudo de bom nesta cidade.
Amanhã cedo vou curtir o
feriado na estrada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário