quarta-feira, setembro 25, 2013

Dudimar deverá ir para o Solidariedade

Insatisfeito, não é de hoje, com o governo do Estado, especialmente com a prolongada falta de ação do governador Simão Jatene no que tange à região Sudoeste do Estado, o deputado federal Dudimar Paxiúba deverá deixar mesmo o PSDB.

Isso ele não escondia de ninguém, e ainda segunda-feira passada ele manifestou para a reportagem deste blog, sua insatisfação e o desejo de sair.

Há poucos instantes o deputado confirmou essa disposição de deixar o partido de Jatene.

Seu destino deverá ser o Partido Solidariedade, do deputado federal Paulinho, da Força Sindical. Ele esteve reunido com a direção do novo partido, há pouco.

O deputado federal Vladimir Costa (Vlad), que está deixando o PMDB, deverá ser o comandante da nova sigla no Pará.

Essa decisão deve aumentar muito as chances de Dudimar conseguir se reeleger, pois será uma das estrelas da nova sigla no Estado, ao passo que no PSDB a concorrência será muito mais acirrada.

Partido de oposição

Pouco depois de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmar a criação do partido Solidariedade, o idealizador da legenda, deputado Paulinho da Força, se reuniu com o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), na manhã desta quarta-feira, 25. O tucano foi o primeiro dirigente partidário procurado pessoalmente por Paulinho. Na noite dessa terça, 24, apesar das suspeitas de irregularidades na coleta das assinaturas, o TSE aprovou o registro da sigla por 4 votos a favor e 3 contrários.

Na saída, os dois trocaram amenidades, se trataram como "velhos amigos", e ressaltaram a possibilidade de se alinharem nas próximas eleições de 2014. Atualmente, Aécio é o provável candidato do PSDB. "Acho que o Paulinho e eu temos algo em comum, que é a visão de que esse ciclo de governo do PT em beneficio do Brasil precisa ser encerrado", afirmou o tucano.
O senador também ressaltou as afinidades entre o PSDB e a legenda recém-criada. "A disposição que vejo do Paulinho é de se alinhar com um projeto de alternativa, de oposição, e ele é bem-vindo", reiterou Aécio.
O tucano também comemorou a possibilidade de o Solidariedade tirar alguns parlamentares de legendas da base aliada do governo Dilma Rousseff. Entre aqueles que devem perder parte da bancada para o novo partido está o PDT e o PSD. As duas legendas detêm cargos no governo federal. "Toda a ação do governo até aqui foi no sentido de permitir e fortalecer partidos que estão nas suas bases de apoio. O Solidariedade talvez seja a primeira iniciativa exitosa de um partido que não esteja automaticamente alinhado com o governo", disse.
Ao lado de Aécio, Paulinho ressaltou que se depender dele, o partido será de oposição à presidente Dilma Rousseff nas eleições. "Tenho hoje grandes divergências com a presidente Dilma pelo não cumprimento das questões trabalhistas que ela se comprometeu, antes das eleições, e não cumpriu, abandonou as causas trabalhistas", criticou.
A atuação da nova bancada no Congresso deverá ser, no entanto, "independente". Integrantes do Solidariedade se reúnem na tarde desta quarta em Brasília para acertar o processo de filiação e o estatuto.

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