Ou seja, vale o que a 1ª instância proferiu.
Para relembrar: na sentença, Portela não se limitou a trata o caso só sob o ponto de vista jurídico. Exigiu do governo federal medidas socias e econômicas, conforme pode se observar nos tópicos abaixo, que fazem parte da sentença lavrada pelo magistrado.
1) Que a avaliação ambiental integrada
em toda a bacia dos rios Tapajós e Jamanxim, seja utilizado critérios
técnicos, econômicos e socioambientais avaliando, inclusive, a
necessidade de mitigações e compensações no que diz respeito à
infraestrutura urbana, rodoviária, portuária e aeroportuária, além de
investimentos em saúde e educação nos municípios de Santarém,
Jacarecanga, Itaituba, Novo Progresso, Trairão, Rurópolis, Aveiro e
Belterra;
2) Que antes que se encerre a fase de viabilidade,
que os réus ouçam as comunidades indígenas Andirá-Macau, Praia do
Mangue, Praia do Índio, Pimental, KM 43, São Luiz do Tapajós e outras
por ventura ainda não localizadas ou demonstrem que os índios frustraram
ou se recusaram a opinar sobre o aproveitamento hídrico discutido neste
feito;
3) Proibição de que seja concedida licença ambiental prévia, ou que não a utilizem caso já as tenham obtido, até que as medidas referidas nos dois itens acima sejam cumpridas.
Caro Parente!
ResponderExcluirO tema de implantação de hidrelétricas no Tapajós, e em qualquer região que seja, sempre será rodeado de polêmicas. As questões ambiental e social são as que entram em voga. Apesar de os ambientalistas levantarem a bandeira que os dignifica, acredito que o desenvolvimento sustentável (sim, com equilíbrio) deva ser considerado por todos. O bloqueio judicial para os estudos de impacto ambiental, com certeza, fará com que o consórcio construtor do projeto ofereça contrapartida social, trazendo benefícios para as comunidades do entorno desse belo potencial hídrico. Temos o exemplo de Belo Monte, que não está sendo feito um bom aproveitamento da força de trabalho e da economia locais. Portanto, que torcemos para que tais ações da justiça tornem um ganho positivo para os nativos e a comunidade de Itaituba e região, de um modo geral.
Luiz Henrique Macêdo
Corrigindo: "Que TORÇAMOS para que tais ações..."
ResponderExcluirLuiz Henrique