Amigo Parente,
Como sempre seu blog aborda e discute um assunto que
tem nos causado transtornos, incômodos e aborrecimentos. Com inteira
razão o sempre atento Joilton, lá se vão 20 (vinte) anos que com muito
orgulho gerenciamos o Escritório Local da CELPA e de lá pra cá,
seguramente, só ocoreu a expansão da rede de distribuição, quanto aos já
existente equipamentos, inclusives os transformadores e a fiação, não
ocorreu qualquer reposição, são até hoje os mesmos.
Infelizmente,
como bem disse o Joilton o problema não ocorre somente em Itaituba, se
estende também para todos os consumidores de energia elétrica do Pará e
até para muitos outros estados da federação.
Recentemente, a Comissão
de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, da qual sou membro titular,
realizou no último dia 10 do mês corrente, uma audiência pública para
discutir e buscar soluções para a BAIXA CONFIABILIDADE DE TODO SISTEMA
DE ENERGIA ELÉTRICA BRASILEIRO. Na oportunidade ouvimos as exposições
dos convidados: Dr. Hermes Chipp, diretor-geral do Operador Nacional do
Sistema Elétrico - ONS; Dr. Romeu Donizete Rufino, diretor-geral da
Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel; além de representes do
Tribunal de Contas da União - TCU e do Ministério Público Federal.
Em
nossa intervenção chamamos a atenção para inclusão do estado do Pará no
rol dos estados reclamantes. Propuzemos um cronograma impositivo às
concessionárias, de manutenções regulares nas linhas de transmissões e
distribuições, até mesmo com a realização de podagens (retiradas de
galhos de árvores da fiação elétrica), evitando dessa forma que essas
manutenções ocorram apenas quando bem aprouver à Concessionária ou em
caráter emergencial para restabelecer interrupções eventuais do
fornecimento de energia elétrica. Principalemente se levarmos em
consideração que para trazer a energia elétrica de Tucurui a
determinadas regiões, como a nossa por exemplo, a fiação cruza
quilométricas distância sobre a imensidão da floresta amazônica.
O
tema merece a permanente atenção dos foruns competentes, permanecendo na
pauta até a solução em caráter definitivo desse angustiante problema.
Com respeitosos abraços!
Deputado Dudimar Paxíúba
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