21.06.2006 - ACEI reuniu com gerente da Celpa para reclamar de oscilações de energia

Essa foi a principal chamada de capa da edição de número 28, de 21.10.2006, do Jornal do Comércio, há seis anos e meio. E o problema não era novo.

Passado todo esse tempo, a situação só fez piorar, porque a demanda aumentou, enquanto a Celpa não investiu um centavo na melhoria do serviço.

As oscilações em algumas partes da cidade de Itaituba são insuportáveis. Há casos em que a energia segura em pouco mais de 90 volts nas primeiras horas da noite.

A empresa está efetuando um grande número de cortes de consumidores inadimplentes, o que está certo, pois ninguém pode alegar que não paga porque a energia é de péssima qualidade.

Uma equipe composta por algumas pessoas de fora chegou para fazer esse trabalho, e foi informado tem muito mais gente a caminho para apertar o cinto. A ordem é arrecadar, pois a Equatorial, a empresa que comprou a Rede/Celpa se comprometeu a investir para melhorar o serviço.

Consta, também, que a Equatorial vai mandar trocar todos os medidores dos postes, colocando-os nas entradas das casas ou comércios. Com isso, o consumidor que for flagrado com gato em sua ligação não terá mais como justificar na Justiça, que não tinha conhecimento. Não vai mais colar essa desculpa.

A Equatorial pegou a Centrais Elétricas do Maranhão numa situação tão ruim ou pior do que a Celpa, tendo recuperado aquela concessionária. Quer fazer o mesmo no Pará, e para isso vai apertar o cerco contra inadimplentes e contra quem tem gato na sua ligação. Em Itaituba isso é uma grandeza, pois tem gente que vive e muito bem só de fazer gatos.

Tudo bem que aperte, porque roubar energia é crime, para quem faz a ligação e para quem mandar fazer. Todavia, a empresa deve acenar para os consumidores em geral com investimentos para melhorar essa porcaria de serviço que a gente tem.

Errata: No começo desta nota estava escrito - Essa foi a principal chamada de capa da edição de número 2008, do Jornal do Comércio, há seis anos e meio. E o problema não era novo. Fiz o devido reparo, pois o ano foi 2006, enquanto a edição do foi a de número 28.