Em Belém, Antônio Paulino pegou um táxi com sua esposa Suliene para ir a um certo lugar, antes de ser internado para a cirurgia.
No caminho passaram em frente a uma clínica onde se lia com facilidade: Realizamos Cateterismo 24 horas por dia.
Olha, Eni, disse ele para a esposa, aqui fazem cateterismo direto.
Ao ouvir a conversa o taxista atalhou:
"Meu amigo, eu sou casado com uma mulher que é viúva quatro vezes. Ela diz que eu vou ser o quinto. E eu já passei um aperto danado. Quase morri. Fiz uns cateterismos e não deu resultado. Tive que ir pra faca, mesmo. Quase morri no hospital, ficando 30 dias em coma.
Vou dizer uma coisa, meu amigo, o homem operado do coração não valhe mais nada, não pesta pra nada", falou o tal taxista.
Suliene, com toda sua calma, antes que ele continuasse aquele relatório quase macabro pediu: "Moço, por favor não fale dessa coisas, pois o meu marido vai se operar do coração por estes dias e esta conversa não está ajudando em nada".
Vale ressaltar que ainda em Itaituba Antônio recebeu a visita de muitos amigos que foram dar uma injeção de ânimo nele, pois estava com muito receio de encarar essa cirurgia, que felizmente foi muito bem sucedida, apesar do taxista.
O Antônio comentou comigo: com tanto táxi pra gente pegar em Belém, fomos acertar justamente naquele?
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