A
cinco dias do final do seu mandato na Prefeitura de São Miguel do
Guamá, a empresária Márcia Cavalcante (PMDB) teve seu mandato cassado
pela Câmara Municipal, em sessão realizada ontem de manhã, para apreciar
e votar relatório final produzido por uma comissão processante que
apurava denúncias de desvio de recursos públicos oriundos do Imposto
sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e a falta de pagamento
de funcionários da Agência Reguladora de Saneamento, Águas e Esgotos
(Arsae).
Ontem
mesmo, tomou posse a vice-prefeita de São Miguel, Antônia de Lourdes
Lima de Souza, cuja primeira tarefa foi tentar trocar as senhas das
contas da prefeitura nas agências bancárias, de modo a impedir que a
prefeita cassada fizesse qualquer saque de recursos públicos. De acordo
com um vereador, a gerência do Banco do Brasil de Castanhal relutava em
atender ao pedido de Lourdes Lima, alegando que primeiro precisaria da
confirmação da diretoria jurídica do banco público.
Seis
dos nove vereadores da Câmara Municipal votaram pela cassação da
gestora, que já havia sido afastada anteriormente, mas retornara ao
cargo força de decisão judicial.
A
volta de Marcia Cavalcante à prefeitura por decisão judicial, no
entanto, não impediu que a comissão da Câmara Municipal prosseguisse com
seus trabalhos., após denúncia apresentada por Lindemberg Tavares
Feitosa, o Beto Feitosa, ex-secretário de Finanças de Márcia, ao tempo
em que ela assumiu o cargo, com o afastamento do ex-prefeito Nenê Lopes,
também por improbidade administrativa. (Portal ORM)
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