Daniel
Alves se apresentou nesta segunda-feira à seleção brasileira para
assumir a sua condição de titular da lateral direita no amistoso contra a
Suécia, nesta quarta, em Estocolmo. E ele chegou falando grosso. Ao
encontrar uma equipe abatida pela derrota na decisão dos Jogos Olímpicos
de Londres, o jogador do Barcelona concluiu que a melhor maneira de
defender os companheiros que foram derrotados pelo México no domingo era
fazer uma crítica à torcida e à imprensa do Brasil, que, para ele, não
apoiam a seleção como deveriam.
Segundo Daniel Alves, a seleção espanhola,
indiscutivelmente a melhor do mundo no momento - é campeã mundial e
europeia -, está vivendo uma fase tão espetacular também porque é muito
mais apoiada internamente. "Eu moro na Espanha e vejo o pessoal lá
remando junto para o mesmo lado", disse o lateral. "Aí me dá essa
invejinha. Aqui estamos sempre na expectativa do erro para dar aquela
cutucada. A gente vem com uma tonelada nas costas, com a obrigação de
fazer maravilhosamente bem, só bem não serve. As seleção espanhola é
livre, leve e solta, é mais fácil trabalhar assim."
Daniel Alves também saiu em defesa de
Rafael, jogador de sua posição que cometeu uma falha terrível no
primeiro gol do México logo com 28 segundos de jogo, o que foi
determinante para a derrota brasileira por 2 a 1 na final da Olimpíada.
"Não tive a oportunidade de conversar com ele ainda, mas sou partidário
da ideia de que em um esporte coletivo é assim: quando o time ganha
ganha todo mundo. E quando perde, perde todo mundo. Não se pode ficar
procurando culpados por uma derrota", disse o lateral.
(AE)
(AE)
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É Daniel Alves, ganhando tudo como a Espanha ganha fica fácil ter apoio da torcida. E o problema não é só perder, mas, como se perde, como aconteceu com a seleção brasileira. Temos um amontoado de bons jogadores, nada mais que isso. Estamos longe de ter um time, uma equipe com entrosamento, com volume de jogo.
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