O CNJ
 (Conselho Nacional de Justiça) determinou, em sua 142ª sessão 
ordinária, a instauração de um processo de revisão disciplinar sobre 
decisão proferida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que 
arquivou no ano passado investigação contra juiz federal, contrariando 
evidências apontadas pelo Ministério Público Federal (MPF).
A relatora do processo, ministra Eliana Calmon, 
votou pelo acolhimento do Pedido de Providência nº 
0003805-05.2011.2.00.0000 impetrado pelo MPF, entendendo que há indícios
 objetivos de que Francisco de Assis Garces Castro Júnior,
 juiz da Vara Única da subseção de Santarém (PA), manteve centenas de 
ações penais durante longos períodos em cartórios, muitas sem apreciar 
denúncia inicial – resultando na extinção de punibilidade dos 
denunciados por prescrição da pena.
No processo, o MPF afirma que a paralisação de centenas de processos 
nas áreas penais ocorre há anos e de forma seletiva, situação que também
 é observada em diversas ações civis públicas e ações de improbidade.
De acordo com os dados apresentados, cerca de 1/3 das ações penais 
instauradas em 2009, por exemplo, ainda encontram-se pendentes de 
citação dos réus, de modo que é possível que 58% dos processos criminais
 relativos àquele ano s
Fonte: blog do Jeso 
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