Caro amigo JParente, realmente Itaituba como municipio endemico para
esse agravo (malária), temos sofrido com essa doença, mas aproveito para
atualizar as informações contidas no Diário do Pará, o municipio de
Itaituba já concluiu a digitação das notificações de malária referente
ao mês de janeiro, enquanto outros municipios como Anajas, Oeiras do
Pará e Cametá, ainda estão digitando o que irá acarretar modificações
nos dados informados pela reportagem, o que coloca Itaituba em 4º lugar
na transmissão da malária no Pará. Informação essa que não nos deixa
feliz, mas preocupado, pois é um agravo que se não for tratado a tempo
pode lavar a morte.
O nosso maior problema no controle da malária em
Itaituba é a localização das localidades com transmissão da malária, que
é 95% localizada na região garimpeira, 3,5% na zona rural e 1,5% em
área indigena, que conforme informações da AMOT, CPRM, DNPM Itaituba
possui algo em torno de 2 mil pontos de garimpagem o que dificulta em
muito o controle da doença por parte da gerencia de endemias de
itaituba, além de outros problemas como transporte, recursos humanos,
etc...
Em fim o controle da malária na região amazônica é bastante
complicado, mas estamos prestes a executar um projeto do ministério da
saúde em parceria com o Fundo Global de combate a malária, estado e
municipio, com instalação casa a casa de Mosquiteiros Impregnados de
Longa Duração, nas localidades com transmissão da doença. Projeto esse
que visa a redução dos casos da doença bem como internações hospitalar, e
óbitos por malária.
Vavá (Setor de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde)
Caro Vavá,
ResponderExcluirSua contribuição é oportuna em esclarecer as informações, mas creio que será de grande valia para Itaituba se sua área de atuação fosse mais eficaz no combate a este mal que mata muitas pessoas nesse município e pelo que acompanho não muda quase nada ao longo do tempo. Ações simples, como um mosqueteiro,camoquim, etc e por aí vai. Meu querido Pai foi gestor dessa cidade querida e tinha essa preocupação e conseguia conter a doença, senão no todo mais em grande parte em torno de 90% esse problema. O nosso município tem uma geografia complicada, mas longe de não se poder alcançar qualquer ponto dela, basta boa vontade e criatividade. A população se for convocada pode e ajudará tenho certeza.
Altair Sebastião Viana da Silva (filho de Altamiro Raymundo da Silva-(in memorian))