A questão do futebol de Itaituba passa pela criação do Estado de Tapajós. Na
verdade, falta uma consciência cívica do povo de Tapajós para a criação do
Estado.
No momento em que a população de Belém bloqueou a vontade popular do
povo tapajoara que votou em massa pela emancipação, os dirigentes de São
Raimundo e São Fracisco tinham que romper qualquer tipo de relação de filiação
subalterna à Belém.
O objetivo seria se unir com os clubes das principais
cidades do Tapajós e fechar com as Prefeituras um Campeonato Tapajoara de
Futebol sob controle de uma Liga Intermunicipal de Futebol como embrião da
Federação de Futebol do Estado de Tapajós - FFET.
Legalmente, esta liga é
possível e pode ser filiada a FPF-PA, para os clube não perderem a vinculação
com a CBF. O mesmo tinha que ser feito por Águia e Independente no caso de
Carajás.
Mostrar que o povo e os dirigentes não gostaram da manipulação do
plebescito e retaliar cívicamente os opressores.O futebol seria uma grande
motivação para a manutenção da campanha pela criação dos dois Estados.
Unir o
povo em torno de uma causa com continuidade dessa causa e mostrar que tem
capacidade de se auto-administrar e ser auto-suficiente. Continuar subserviente
é fazer o jogo dos opressores.
Roberto C. Limeira de Castro
Roberto, sua idéia é maravilhosa, mas dentre tudo isso, esbarramos no que os clubes buscam e visam, que é o resultado financeiro, reconhecimento da grande mídia (espelho) e espaço no senário nacional e com a liga independente a própria federação paraense inibe as possibilidades de sucesso de um campeonato desse, além é claro do investimento das prefeituras como você colocou. É raro um prefeito de nossa região disponibilizar recursos para esse tipo de evento, infelizmente é a realidade, sem contar com as possibilidades de um desses clubes vir a disputar uma série D (brasileirão), por exemplo que seria totalmente eliminada.
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