sexta-feira, fevereiro 17, 2012

Informe JC da edição 138

Dudimar fala sobre saída do Incra
O deputado federal Dudimar Paxiúba (PSDB), usou a tribuna da Câmara dos Deputados, semana passada, para protestar contra o fechamento da representação do Incra em Itaituba, sem que o órgão tenha feito qualquer tipo de consulta à comunidade, para saber o que ela achava do trabalho do mesmo, não apenas em Itaituba, mas, em toda a região sudoeste do estado do Pará. Dudimar também se reportou a respeito da transferência do escritório do ICMBio, de Itaituba para Santarém.

Governo x Isaac
A coluna está acompanhando de perto a briga entre o governo do município e o coordenador do SINTEPP, professor Isaac Dias. Não é apenas um duelo entre o vereador Peninha (PMDB) e o coordenador. O tamanho da querela é muito maior. Peninha atua nessa frente de batalha como a voz do governo do qual é líder, com todo apoio do prefeito Valmir Climaco e dos seus colegas de parlamento, da situação, que estão fechados com ele e com o governo. Resta saber se Isaac terá apoio incondicional da classe de professores da qual faz parte, ou se os mestres entendem que se trata de uma briga pessoal, na qual não devem envolver-se. Na sessão de terça-feira passada o líder do governo fez uma série de acusações contra Isaac, dentre as quais, de que ele estaria recebendo seus salários de forma irregular.

Moção de Repúdio

 A situação chegou ao ponto do vereador Peninha apresentar uma Moção de Repúdio ao professor Isaac Dias, pelas críticas que o mesmo tem feito em seu programa na Alternativa FM, eivadas de calúnias e difamações, de acordo com as palavras do vereador. A moção foi aprovada por todos os vereadores da bancada da situação, tendo o voto contra do vereador César Aguiar (PR), da oposição. César ainda apresentou uma Moção de Apoio a Isaac, que obviamente foi rejeitada. Mas, aí, o vereador estava jogando para a plateia, fazendo graça, pois sabia que não havia a menor chance de sua proposta prosperar.

Faíscas
O tamanho da confusão está crescendo e está sobrando para mais gente. A direção da FM Alternativa, informa o vereador César Aguiar para a coluna, está sendo trocada por pressão política do prefeito. O grupo de Valmir ainda está querendo a cabeça de Neymias Cordeiro, que não economiza nas críticas ao governo municipal, de segunda a sexta, no Jornal Alternativa, assim como deseja ver fora o coordenador do SINTEPP, Isaac Dias.

Quantos vereadores?
Afinal de contas, quantos vereadores vai ter a Câmara Municipal de Itaituba a partir do dia primeiro de Janeiro de 2013? Serão 13, 15 ou 17? Ou o presidente que Cebola vai querer amarrar nos 11? Santarém já trabalha com o número de 21. O número máximo seria 17. O líder do governo na Câmara, vereador Peninha (PMDB), defende que o a Casa decida por 13 vereadores e justifica sua posição.

Falta $$$
Para Peninha, 13 é o número limite para não sobrecarregar a  Casa na questão financeira. Segundo ele, se for decido que deve passar para 15 ou 17, vai minguar muito a grana que cada um dos vereadores recebe como salário, pois não vai haver aumento de repasse da Prefeitura, proporcional ao crescimento do número de vereadores, se esse número subir muito.

Alojar aonde?
Imagine-se que a Câmara decida que serão 17 os vereadores a partir de janeiro de 2013, onde os seis novatos vão ser instalados, se todos os gabinetes estão ocupados hoje em dia? Esta é uma pergunta que ninguém sabe responder, nem mesmo o presidente. Teria que ser feita uma ampliação do prédio e, convenhamos que em ano de eleição isso não parece fácil de acontecer. A menos que haja um ato de “bondade” muito grande por parte do prefeito. E isso vai depender diretamente de entendimento político de Cebola com Valmir. A verdade é que o tempo está passando e Cebola não pode demorar indefinidamente para tomar a decisão sobre o novo número de vereadores.

Quem volta?
Já que o assunto é vereador, alguns estão torcendo para que a Câmara opte pelo número máximo de 17, acreditando que assim poderá conseguir uma boia para salvar-se do naufrágio eleitoral iminente. Oito meses antes da eleição, alguns edis estão com as barbas de molho, pois os que prestam atenção nas coisas sabem que reeleição é mais difícil do que eleger-se pela primeira vez. Alguns estão, claramente, usando a linguagem do futebol, na marca do penalty. Tem gente tão em baixa na Casa de Leis, junto ao eleitor, que nem mesmo que suba para 17, vai ser fácil continuar. Ouçam as vozes das ruas, senhores vereadores.

Para piorar...

Mas, para alguns vereadores que estão em situação ruim, a coisa pode piorar ainda mais, e muito. Basta o TSE decidir que não haverá coligações para a eleição proporcional, que será um Deus nos acuda, uma vez que isso dificultará e muito a vida dos partidos pequenos, que passarão a ter muita dificuldade para alcançar o coeficiente eleitoral. Agremiações desse porte, que elegeram um ou até dois vereadores na eleição de 2008, terão problemas para repetir a dose. A Corte Eleitoral tem se pronunciado reiteradamente contra tais coligações, e o mais provável será que ela ratifique essa posição, uma vez que o Congresso Nacional não votou a matéria a tempo, o que só deverá acontecer para a eleição de 2014, e depende exclusivamente do TSE essa decisão para a eleição de Outubro deste ano.   

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