O blog recebe informações de Santarém, a respeito da visita da equipe do Jornal Nacional no Ar, marcada para o dia 29 deste mês, com exibição de reportagem ao vivo no dia 30.
A seguir, a nota que convoca a população a se manifestar.
---------------------------------
JN NO AR. Dia 29 de novembro a equipe da Globo chega a Santarém. No dia 30 fará uma transmissão ao vivo para todo o país e nesse dia vamos realizar O DIA DO TAPAJÓS. Pedimos a todos em Santarém e região que se manifestem vestindo-se com as cores verde e amarelo; vamos colocar faixas, bandeiras e cartazes na frente de nossas casas, portas e janelas. Além disso, vamos adotar fita nas cores verde e amarela. Precisamos colorir a cidade e a região para que o Brasil perceba que todos queremos o Estado do Tapajós. Em Santarém as pessoas podem ir a sede do Instituto, pegar cartazes e colar em frente às suas casas. Vamos colorir a cidade de verde e amarelo, todos são convidados a participar. Passem essa mensagem adiante! Campanha do SIM - 77 ! Vamos aproveitar essa oportunidade para mostrar que somos capazes de ter nosso Estado! vAMOS DIVULGAR AMIGOS!!!
vamos lá pessoal, juntos venceremos!!!!!!
eu qui sou itaitubençe de nacimento eu quero qui meu povo ajude o sim a vencer para menhora a vida da gente e luta muito mas o estado do tapajos sai e diga parsa aqueles abestado do estado do para qui fiqui falando muita bobagen dizendo qui o estado do tapajos qui mas mi erita e as programa do nao qui fica uminhando o povo do oeste do para qui ficar ameser deste cashoro do para qui suga como uma sanquisuga eu digo uma coisa lute muito qui vc vao vencer
ResponderExcluirIlustre amigo Parente, sou pelo sim 77, agora e sempre. Doa em quem doer.
ResponderExcluirForte abraço amigão
Carajás e Tapajós: Dividido em três, o Pará será mais rico e mais cobrado pela população
ResponderExcluirArtigo: Leonardo Attuch / Colunista da ISTOÉ
Nas mãos dos eleitores do Pará, no domingo 11, o Brasil tem uma chance histórica para dar dois passos à frente. Cerca de 4,6 milhões de paraenses irão às urnas para votar no plebiscito que pode dividir sua atual área territorial em três, criando dentro dela os Estados de Carajás e Tapajós. À primeira vista, de pronto se enxerga mais políticos (dois governadores, seis senadores, dezenas de deputados federais e estaduais) e novas estruturas de poder (sedes governamentais, assembleias legislativas, etc.). Uma antevisão, infelizmente, forte o suficiente para embotar a razão, mas que precisa ser ultrapassada. Esses dois novos Estados, se aprovados, terão extrema importância para a economia não só do Pará, mas de todo o Brasil.
Tome-se, em benefício da análise, as mais recentes criações de Estados no Brasil. É consensual, hoje, que o corte do antigo Mato Grosso em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, efetuado em 1977, foi um acerto de duração permanente, mesmo tendo ocorrido em plena ditadura militar. A divisão daquela imensa área levou para municípios e populações antes desassistidas novos serviços públicos. Estes, por sua vez, aceleraram o desenvolvimento econômico e social regional, consolidando atualmente Mato Grosso do Sul como um dos maiores produtores de alimentos do País. Não houve, como contrapartida, qualquer esvaziamento da riqueza inerente a Mato Grosso. Mais recentemente, em 1988, nasceu, de um vértice de Goiás, o Estado do Tocantins. Imediatamente após sua criação, a nova capital, Palmas, tornou-se um grande polo de atração de indústrias e serviços.
Onde hoje há apenas o gigantesco Pará, com seu 1,24 milhão de km² (equivalente a quatro Itálias!) de conflitos sociais e péssimos indicadores de desenvolvimento humano, amanhã o quadro tem tudo para ser outro – caso os eleitores locais superem a desinformação inicial e abram passagem para o crescimento. Vítima do desmatamento, por meio do qual o banditismo impera e se produz um noticiário repleto de crimes políticos e chacinas, sabe-se, há muito, que a atual estrutura de governo do Pará é insuficiente para elucidar todas as suas complexas equações. Os fracassos administrativos se acumulam, governo após governo, à esquerda ou à direita. A verdade é que há, naqueles limites, um Estado cujo tamanho equivale ao de vários países europeus, mas apenas um único e singular governo.
Ao mesmo tempo, Carajás e Tapajós nasceriam sobre terras férteis para a agricultura, ricas para a mineração e amplas o suficiente para que nelas conviva o gado. Administrações mais próximas da população local seriam mais cobradas, melhor fiscalizadas e teriam, dessa forma, renovadas condições para preencher o atual vácuo administrativo.
O Brasil, cujo tamanho territorial é comparável ao dos Estados Unidos (8,5 milhões de km² contra 9,6 milhões de km²), chegou a um PIB de US$ 2,19 trilhões em 2010. O irmão do Norte, mesmo combalido, atingiu US$ 14,7 trilhões – mais de seis vezes maior. Aqui, são 27 Estados. Lá, 50. A relação entre produção de riquezas, território e organização administrativa, goste-se ou não, é direta.
EMANCIPAÇÃO E DESENVOLVIMENTO