Até mesmo o vereador César Aguiar, que trabalha noutra direção, não tem dúvida de que a eleição de terça-feira que vem poderá ser decidida pela interferência do prefeito Valmir Climaco.
O poder do prefeito, seja ele quem for, não pode ser desprezado. Mas, esse poder só prevalece se o gestor se envolver diretamente no processo. Da boca para fora não funciona.
Alguns vereadores da base do governo não andam muito satisfeitos com o tratamento dispensado pelo prefeito. Votar contra a orientação de Valmir pode ser uma maneira deles mandarem um recado para ele, dizendo que precisam ser tratados com mais atenção.
Essa é a razão da eleição da Câmara estar nesse pé que está. A base quer conversar com o chefe.
Se a conversa não evoluir para um bom termo, o prefeito corre sério risco de sofrer uma derrota pessoal que representará um forte desgaste de imagem.
Mas, não é muito plausível imaginar que ele ficará de braços cruzados, pois não é assim que as coisas costumam acontecer nesse tipo de embate.
Quem acredita que o chefe do Poder Executivo, seja em que esfera for, não se mete em eleição da mesa do Poder Legislativo, acredita em Papai Noel.
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