A próxima safra a ser colhida pelos agricultores que trabalham na área do aeroporto de Itaituba deverá ser bem maior que todas as outras anteriores, pelo fato da terra ter sido mecanizada em sua maior parte. Trinta e cinco das quarenta e nove famílias autorizadas a trabalhar pela Infraero foram beneficiadas nessa primeira etapa do trabalho de mecanização, as quais já plantaram, ou estão plantando, principalmente feijão. As outras quatorze optaram pela mecanização somente no mês de março, quando irão plantar.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, Antônio Carlos Abreu da Silva, em conversa com a reportagem do Jornal do Comércioa, disse que esse trabalho, que terá como resultado, o aumento da renda dessas famílias que praticam agricultura familiar e a consequente melhora da qualidade de vida das mesmas.
Antônio Carlos informou que se trata de um trabalho feito em conjunto, pela Associação dos Agricultores da área, que pagou o combustível usado, pelo STTR, que é o responsável pela administração de todo o serviço, pelo Fórum da BR 163, que cedeu um trator novo, que foi inaugurado nessa mecanização, pela direção das 14 comunidades, que cedeu o outro trator que foi u sado e pela Prefeitura Municipal de Itaituba, que pagou a remuneração dos tratoristas que trabalharam lá.
São mais ou menos a vinte hectares que irão produzir gêneros alimentícios, sobretudo feijão, que serão colocados no mercado local. Como consequência direta desse processo de mecanização, haverá um aumento da produção, em relação às safras colhidas antes disso acontecer.
Esse terreno onde essas quarenta e nove famílias praticam agricultura familiar foi muito de muitos problemas em anos passados, pois não havia autorização para que as pessoas pudessem trabalhar. Mesmo assim, muitos faziam suas roças, por não terem outro lugar de onde fosse possível tirar o sustento de suas famílias. Um dos maiores problemasa eram as queimadas, que colocavam a operação de pousos e decolagens em perigo.
Já faz algum tempo que a Infraero entendeu que seria possível conceder autorização para essas pessoas trabalharem sem prejuízo nenhuma para o funcionamento do aeroporto, podendo esses agricultores serem autênticos aliados, na medida em que com seu trabalho fazem com que o terreno esteja sempre limpo, como está agora.
*** Matéria que está na edição do Jornal do Comércio, que está circulando desde hoje à tarde.
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