O festival de Barreiras deste ano, que só teve o Aracu, porque o Piau sumiu com a briga entre a comunidade e a ONG Amazônia Viva, foi um fracasso de público.
Um número muito, mas muito menor de pessoas em relação aos anos anteriores foi até a vila para prestigiar o evento, que retrocedeu muito este ano.
E não se pode colocar a culpa de todas as mazelas do município na conta do prefeito Valmir Climaco. Nesse caso do festival, a culpa maior recai sobre a própria comunidade de Barrerias, que mostrou-se totalmente despreparada para comandar um evento dessa envergadura.
Se tinha intenção de assumir o comando da festa, Barreiras deveria ter-se preparado para isso.
Deveria ter havido um processo de transição, tudo acordado com a ONG que sempre organizou o festival, e não um rompimento brusco como aconteceu, que só não foi pior porque o pessoal da Amazônia Viva não criou caso para impedir que o Aracu desfilasse, pois tanto um como outro peixe estão registrados pela citada ONG.
Se houver humildade suficiente para admitir os erros, a comunidade deverá procurar a entidade para conversar, e logo, para começar a pensar o festival do ano que vem.
Não adianta criticar a Prefeitura ou o prefeito, pelo fato de não haver arquibancada, como ano passado, pois se houvesse, certamente, pouca gente pagaria ingresso para ver apenas um peixe se apresentando.
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