Em tempos de Copa do Mundo, quem começou no jornalismo esportivo do como, atividade da qual nunca de desliguei, costuma ficar grudado na TV.
O único jogo que não vi integralmente foi Japão 1x0 Camarões. Tive que sair de casa e por isso dei apenas uma olhada em alguns lances.
De tudo que vi, o que mais me agradou foi a Alemanha. Não apenas pelo placar elástico de 4x0 sobre a Austrália, que tem um futebol muito limitado, mas, que costuma marcar forte, e esse forte inclui muitas botinadas.
O Brasil já teve dificuldades em outros tempos para vencer os australianos. Ontem, os alemães não tomaram conhecimento deles. Ganharam o jogo a hora que quiseram, mostrando um futebol bonito, daqueles que o torcedor que aprecia espetáculos gosta de ver.
A movimentação do time alemão foi um dos pontos altos, aliado a um preparo físico de fazer inveja a muitas outras seleções, como a da Argentina, por exemplo.
E não é só isso! Diferente do nosso treinador Dunga, que preferiu ficar com os seus jogadores mais experientes, o técnico alemão não teve medo de renovar sua seleção. No jogo de ontem, além de contar com um time com média de idade de mais ou menos 24 anos, ele colocou alguns jovens de poucos mais de 20 anos, que deram conta do recado. Também colocou mais sangue novo durante o jogo.
Foi só o primeiro jogo. Porém, se na segunda partida a seleção da Alemanha mantiver o ritmo, pode escreve que é candidata séria ao título.
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