sábado, agosto 16, 2008

O Brasil sem Caymmi

Não há como não cair nos velhos chavões do tipo: O Brasil fica mais triste sem ele, pois é verdade que perdemos um gênio de nossa música, que viveu bem e bem viveu nos seus 94 anos.

Do alto dos meus 57, quase 58 anos, lembro dos tempos em que fazia seresta nas ruas de Santarém, na companhia de Marcelo e Pompeu, de vez em quando com a participação especial do Djalma do Cavaco (naquele tempo ele se dedicava ao cavaquinho) vez por outra do Moacir.

Nas serestas que fazíamos na frente da casa da namorada ou da pretendida de alguns de nós, uma canção não podia faltar. Ela era MARINA, um verdadeiro hino da MPB, impossível de ser esquecida pelos seresteiros.

A gente mandava outras do Dorival Caymmi, mas, Marina foi a que mais marcou.

Mas, a obra do mesmo Caymmi não se resume a Marina. Ela é imensa e da melhor qualidade.

Esse é um brasileiro que deixou uma marca indelével em nossa música. Ele vai fazer muita festa.

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