sábado, março 29, 2008

As alternativas para sair da crise na produção de madeira certificada no Pará

Pará Negócios - Não há receita de bolo para solucionar o problema. É necessário investir no aumento da capacidade institucional das organizações estaduais de meio ambiente – incluindo maior capacitação e melhores salários para obter melhores profissionais existentes no mercado. A afirmação é do pesquisador Marco Lentini, do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), ao fazer uma avaliação da crise que atinge o setor de produção de madeira certificada na Amazônia, especialmente no Pará.

Segundo Lentini, a certificação está praticamente estagnada, entre outros motivos, porque não há regularização fundiária para que novos projetos se instalem. O crescimento que houve da área certificada para produtos não-madeireiros se deve à inclusão da terra indígena do Baú, “mas fora isso praticamente não houve aumento da área empresarial para extração certificada de madeira nos últimos anos”.

O sinal mais recente desta crise foi dado pela Precious Woods, empresa certificada com selo verde concedido pelo FSC (Conselho de Manejo Florestal), localizada no distrito de Icoaraci, em Belém, que divulgou comunicado informando que está paralisando suas atividades no Pará, após oito anos em funcionamento, atingida pelo atraso na liberação dos planos de manejo e nas concessões e por invasões às suas áreas de manejo. Cerca de 75% da madeira serrada produzida pela Precious Woods é exportada para o mercado europeu.

Os produtos certificados incluem decks, móveis para jardim, assoalhos, material para construção de playground, entre outros. Segundo informação de sua assessoria, a Precious Woods projetou e fabricou uma casa de madeira para o consumidor que se preocupa com as conseqüências ambientais de suas compras ou projetos. É a Casa 'Z', a única que tem o certificado de selo verde concedido pelo FSC disponível atualmente no mercado. À espera de definição

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