Comentário enviado pelo leitor Roberto Castro, de Macapá, a respeito da notícia postada com o título acima.
Quantos ambientalistas tem em Itaituba? Aqui em Macapá a pressão dos ambientalistas de cobertura com carros importados também vem destruindo as serrarias e a incipiente indústria moveleira.Apesar dos 143.000 Km2 do Estado com 70% do seu território engessado por parques nacionais, reservas indígenas e unidades de conservação florestal e biológica, temos que comprar os nossos móveis de S.Paulo e do sul do país. E o feijão, o arroz e as frutas e verduras. E tudo. Aos amazônidas só restará a opção de catar castanha e recolher látex. Há outras opções mais qualificadas como cavucar a terra atrás de ouro, pistolagem, grilagem de terras, piratear músicas e filmes, punguear transeuntes, assaltar ônibus, arrastar crianças pelo cinto de segurança, atirar balas perdidas a esmo,ou seja, quase todas aquelas nobres atividades das favelas do Rio e S.Paulo. Como as pessoas de bem daqui, que são maioria, querem o futuro melhor para os seus filhos e netos, só resta a opção de engrossar as palafitas e os guetos de Belém, S.Luís, Manaus etc. Bem-estar no interior da Amazônia? Só para macacos, antas, saguis e cipó titica.
Os 15 milhões de amazônidas que se explodam. Ou lutamos pela chegada das instituições republicans com cem anos de atraso, sáude, educação, estradas, justiça, segurança, universidades e desenvolvimento econômico auto-sustentável etc.e o pelo nosso direito inalienável de explorar as nossas riquezas e gerir científicamente os nossos territórios, sem a interferência de pessoas que estão a 3,4, 10 e 15.000 Km de distância ou o nosso futuro estará irremediamente perdido.Viva os Estados de Tapajós e Carajás!!!!
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