
Dudimar disse que valeu a pena. Todavia, observou que faltou mais apoio de parte do empresariado, conquanto, poucos foram os que contribuíram e esses poucos, com pouco dinheiro doado para sua campanha. Esse pessoal preferiu gastar com candidatos de fora, em detrimento do pessoal da terra.
Ele ficou satisfeito pelo fato do eleitor ter aderido à campanha pelo voto em candidatos da terra, ou da região, com alguma ligação com o município e concentrou sua votação nesses candidatos, como foi o caso dele próprio e do médico Edir Pires, que por pouco não se elegeu.
Dudimar lamentou que a coligação da qual seu partido fez parte não tivesse muitos outros nomes que somassem votos suficientes para que alcançasse o quoeficiente eleitoral. Se isso tivesse acontecido, Itaituba teria elegido o primeiro deputado federal de sua história. Para se ter uma idéia de como os demais candidatos tiveram uma votação muito baixa, basta observar que Dudimar Paxiúba foi o 33º candidato mais bem votado do Estado do Pará, no computo geral, enquanto o segundo mais bem votado da coligação da qual o PV fez parte foi o candidato Eldely, que ficou na 38ª posição, com apenas 9.518 votos. O próprio presidente do partido, José Carlos Lima só teve 983 votos. Só Dudimar foi responsável por quase 32% dos votos dado à coligação que o PV integrou.
Quando o assunto é o futuro político para alguém que saiu da eleição com uma bagagem de votos invejável, Dudimar Paxiúba afirma que é cedo para dizer qualquer coisa, pois a eleição que disputou é algo muito recente, que ainda está sendo digerido. Entretanto, deu a entender que não pretende parar por aí. Tem pretensões, sim, de continuar integrando o cenário político de Itaituba, faltando definir de que maneira isso acontecerá. Ressaltou que tem um compromisso assumido com o empresário Valmir Climaco, provável candidato a prefeito em 2008, que será motivo de conversas futuras para delinear os próximos passos de sua carreira política.

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