Estive levantando mais detalhes do acidente ocorrido na tarde de hoje depois km 25 da Transamazônica, não no km 22. Os colegas Weliton Lima e Fleury Colares e o cinegrafista Dionei Alves, da TV Tapajoara passaram todas as informações que dispunham.
Os nomes completos dos mortos são: Alex Garcês e Ananias Freitas Pinto, funcionários da TCE, prestadora de serviço da Rede Celpa.
A caminhote tipo Hillux, cabine dupla, levava quatro pessoas e não apenas três. Além dos dois que morreram, seguia também no mesmo veículo, o funcionário da Rede Celpa Luis Isidório Leite, mais conhecido por Penga, que foi levado para Belém em estado grave. O outro era o soldado PM Ronaldo, que sofreu fratura na clavícula e escoriações e está no Hospital Municipal, fora de perigo.
A Hillux estava se dirigindo para a cidade de Trairão. Depois da ponte do Igarapé do km 25 ela ultrapassou um ônibus que ia no mesmo sentido. Como na maior parte da estrada há poeira demais, o motorista não tinha visibilidade para ver o caminhão tanque que vinha em sentido contrário, o que motivou o acidente.
O choque foi tão violento, que as imagens que tive oportunidade de ver nos estúdios da TV Tapajoara me impressionaram a ponto não entender como alguém pode ter sobrevivido, dada as condições em que ficou a caminhonete.
Para se ter uma idéia da violência, o chassi do caminhão ficou empenado depois do choque.
Não há nenhuma informação oficial, mas, o que se comenta é que a caminhonete ia em alta velocidade. Como esses caminhões tanques não costumam trafegar devagar, os ingredientes da tragédia se completaram.
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