segunda-feira, agosto 21, 2006

Caima. Ou, Itacimpasa. Dá no mesmo

Dinamite
Há um ano que a fábrica de cimento Caima causa transtornos e prejuízos às famílias residentes em Fordlândia, distrito de Aveiro, com a exploração do minério gipsita. Ozenir José Corestine, criador de animais, denuncia que 16 vacas perderam a cria por conta de estouros causados pelo impacto das explosões das dinamites, utilizadas nas minas. As 16 famílias que moram na comunidade Baixa Grande, na vicinal 6, ao longo da TransFordlândia, não sabem a quem apelar.

Potência
A preocupação das famílias aumentou depois de serem informadas que a potência das dinamites deve subir de 500 para 1.000 quilos. Eles prevêem um número maior de prejuízos materiais e ambientais. Uma pedra de 50 qulos foi lançada a 200 metros de distância do local da explosão. Além disso, pedras menores chegam a atingir as casas dos moradores. A Comissão Pastoral da Terra (CPT) pretende denunciar a situação e o Ministério Público Federal de Santarém deve investigar o caso.
Fonte: Repórter Diário (Diário do Pará)

Meu comentário: Essa fábrica de cimento de Itaituba, do Grupo João Santos, que foi construída a peso de muito dinheiro da antiga Sudam e que gera um quinto dos empregos que prometia, esteve na reunião do final de semana, com o diretor geral do DNPM, se queixando do rigor do IBAMA, que lhe aplicou uma multa de mais de 300 mil reais, porque constatou irregularidades. José Emídio, diretor da empresa, fez um longo derrame de lamúrias.

A Caima, ou Itacimpasa, como passou a se chamar agora, não doou sequer um saco de cimento para a construção do prédio da APAE. Isso é que é comprometimento social.

É preciso que as autoridades tomem providências a respeito desse problema de Fordlândia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário