sábado, julho 08, 2006

Nome difícil

Em época de campanha eleitoral, todo cuidado é pouco com traíras, alerta experiente marqueteiro. E exemplifica: no tempo em que, para votar, era preciso escrever o nome do candidato, o ex-deputado Zeno Veloso mantinha um cabo eleitoral, no Marajó. Um belo dia, perdeu a eleição em um município marajoara. Zangado, cobrou explicações do auxiliar, que respondeu de pronto: “o problema, é que o seu nome é muito difícil”. “E quem ganhou”, quis saber o curioso Zeno. A resposta do caboclo: “ah, ‘dotô’ foi um tal de Wandenkolk”.

Jogo pesado
O candidato Almir Gabriel, na última terça-feira, em seu escritório, fez a seguinte proposta ao prefeito de Maracanã, Raimundo Queiroz : “Abandone o candidato do PMDB e me acompanhe, que o governo do Estado fará, imediatamente, muitas obras em seu município”. Indagado sobre a que obras se referia, o candidato a governador exemplificou com o asfaltamento de ruas na cidade do prefeito, através do programa “Asfalto na Cidade”.

Sem escrúpulos
O prefeito perguntou a Almir como seria possível fazer tais obras em pleno período eleitoral, ao que Almir tranquilizou o prefeito, informando que não há impedimento desde que a execução seja feita diretamente pelo governo do Estado, e revelou que “estamos fazendo isso em vários municípios. Aliás, fizemos o mesmo nas eleições municipais de 2004 sem problemas com a Justiça Eleitoral”. Para completar, o candidato a governador tucano estendeu a proposta de apoio eleitoral beneficiando também a candidatura a deputado federal de Zenaldo Coutinho.

O crime compensa
Como se vê, Almir Gabriel ignora a lei e está confiante que não será incomodado pelo Ministério Público Federal junto à Justiça Eleitoral. Essa confiança deve derivar do fato de que os crimes eleitorais cometidos por ele como governador para eleger Simão Jatene, se arrastam até hoje na Justiça Eleitoral, com Jatene encerrando o mandato e nada de julgamento.
Reportér Diário

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