Tenho ficado a maior parte do dia em frente ao televisor. Afinal, é tempo de copa; tempo de torcer pelo Brasil e de secar a Argentina. Mas, será que vamos chegar muito longe? Longe mesmo está a forma de Ronaldo que, como escreve Fernando Calazans em sua coluna de hoje, que postarei logo mais, não só perdeu o melhor do seu condicionamento atlético, mas, junto se foi seu humor.
Esta copa não apresentou nada que impressionasse de verdade quem acompanha futebol com um olhar mais crítico. Até este momento, nenhum jogador despontou como o craque da copa. Até o nosso Ronaldinho Gaúcho, uma das nossas grandes esperanças, foi muito discreto na estréia. É verdade que a maioria das seleções realizou apenas um jogo.
De tudo que vi, o que mais me agradou foi a Republica Tcheca, que mostrou ser uma seleção muito bem entrosada, forte na marcação e com um contra-ataque mortal; A Argentina joga um futebol consistente, tendo demonstrado ser muito perigosa do meio para a frente e a Alemanha, que não é lá grande coisa, mas, de trombada em trombada costume chegar; sobretudo com o calor de sua torcida. E quem disse que alemão é frio? Quando o assunto é futebol, a coisa muda.
Quer saber de uma coisa? Nossa seleção depende muito do técnico Parreira ter discernimento para separar convicção de teimosia. Convicção é quando ele decide que o Ronaldo vai entrar jogando contra a Austrália e eu estou com ele; teimosia será, se Ronaldo estiver tão mal quanto contra a Croácia e o treinador deixar para subistituí-lo depois dos 25 minutos do segundo tempo.
A seguir, fiz uma coletâneas de alguns artigos e matérias interessantes sobre a Copa e sobretudo, seleção brasileira.
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Encontro de dois mundos
Diante de toda a polêmica em torno de Ronaldo, a gafe do técnico Carlos Alberto Parreira na entrevista coletiva desta quinta-feira ficou ainda mais engraçada. O treinador colocou Ronaldo e Adriano, que juntos têm pelo menos 180 kg, como uma dupla da ataque "de peso".
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Seu Barriga
De um taxista turco nesta manhã, em Berlim, ao saber que eu era do Brasil:
- O Ronaldo está esperando um filho?
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COMPRO OURO
Se você for a um jogo de Copa do Mundo sem ingresso, leve uma plaquinha. É assim que os torcedores de diferentes nacionalidades (e diferentes línguas) se comunicam para conseguir bilhetes no câmbio negro nos arredores do estádio. Um ingresso com valor de face de 45 euros foi vendido, em média, por 400 euros na porta do estádio Olímpico, nesta terça-feira, para o jogo do Brasil com a Croácia.
Alguns torcedores chegaram a pagar 800 euros - um deles afirmou que tentaram vender um bilhete por nada menos que 1.200 euros, ou quase R$ 3.500.
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Forza Italia
Os italianos estão loucos para pegar o Brasil. Querem a revanche da final da Copa dos EUA-1994, quando ganhamos nos pênaltis. E isso pode acontecer já nas oitavas-de-final, se um passar em primeiro de seu grupo e o outro avançar na segunda colocação.
Na viagem de trem de Frankfurt para Berlim - bastante agradável, por sinal -, nesta madrugada, o garçom do vagão restaurante era um italiano, Andre Cacciuttolo. Logo que percebeu que estava diante de um brasileiro, não se conteve.
- Parece que o Brasil vai voltar mais cedo pra casa dessa vez.
Fanfarrão, Andre simulou uma cobrança de pênalti e disparou:
- Desta vez não vai ter o Baggio.
Na hora de trazer a conta, o garçom ainda fez questão de escrever à mão um recado. "Forza Italia. Italia - Brasil = 4 - 0."
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