A grande maioria dos jornalistas brasileiros com os quais conversei anteontem a respeito da entrevista do presidente boliviano, Evo Morales, saiu com a mesma impressão minha: trata-se de uma pessoa articulada, que diz as coisas com começo, meio e fim. Pode-se discordar do começo, ou do meio, ou do fim, ou de tudo do começo ao fim, mas há uma lógica interna em cada ponto que ele defendeu (menos na questão da venda do agora Estado do Acre ao Brasil, pelo qual a Bolívia teria recebido apenas o preço de um cavalo; foi muito, mas muito mais).
Toda essa lógica desabou fragorosamente na noite de ontem, quando ele voltou a falar aos jornalistas para desdizer o que dissera na véspera e, ainda por cima, recorrer a um truque que já não cola mais: o de que tudo não passou de "tergiversação" da mídia para jogá-lo contra seu "companheiro" Luiz Inácio Lula da Silva. Lula sabe perfeitamente que não é assim.
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